Julho 2020

Terminar vencendo categoria

Vítor Sá participa na próxima edição da prova que venceu ao nível absoluto em 2004 com a ambição de “terminar o rali e vencer a nossa categoria. Esperamos não ter os azares que tivemos na Calheta e pretendemos estar competitivos. Nesse sentido realizamos pequenas alterações ao acerto e a algum material da nossa viatura e esperamos que estas se traduzam em  melhoramento que pode ser significativo”. Atualmente com 55 anos de idade, Vítor Sá estreou-se nos ralis em 1988 com um Renault 5 GT Turbo. Entre 1989 e 1991 integrou a equipa Toyota Madeira e no ano seguinte obteve o seu primeiro título regional ao volante de um Ford Sierra RS Cosworth. Viria ainda a ser campeão local mais dez vezes tripulando carros como o Subaru Impreza 555, Subaru Impreza WRC, Peugeot 306 Maxi, Peugeot 206 S1600, Renault Clio S1600, Fiat Punto S2000 e Peugeot 207 S2000. Após uma longa pausa, regressou à atividade o ano passado com um Citroën DS3 R3T.

Lendas do RVM: Porsche 911S

Foram muitos os pilotos que passaram pelo Rali Vinho da Madeira a bordo de um Porsche 911S e Giovanni Salvi também o levou ao triunfo em 1971 mas foi sobretudo com Américo Nunes que este modelo ficou para sempre gravado na memória dos madeirenses. O piloto venceu quatro edições do evento, numa delas foi mesmo o único concorrente a terminar, devido ao poder de uma viatura que recebeu mesmo o cognome de Bomba Verde. O Porsche 911 foi apresentado em 1966 e surgia nas suas primeiras versões com um motor de seis cilindros horizontais opostos de 1.991 cc que em competição ultrapassava em pouco os 200 cavalos. Posteriormente o modelo viria a receber um motor de 2.687 cc com uma potência mais próxima dos 300 cavalos, um valor importante para a altura. A tração traseira e a colocação do motor na extremidade também traseira do veículo tornavam a sua condução muito exigente.

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