Uma simbiose entre diversas entidades
A Organização do RVM reuniu esta manhã as diversas entidades envolvidas na preparação do RVM 2022, para um balanço do trabalho efetuado por cada uma delas e o seu papel no sucesso da prova, um trabalho “coordenado e conjugado para que o rali possa fluir”. Pedro Araújo diretor da prova afirmou, na ocasião, que “sem a colaboração destas entidades o rali não podia ir para estrada”.
Polícia de Segurança Pública
A Polícia de Segurança Pública esteve representada pelo Subintendente Luís Teixeira Vieira, que afirmou que “neste momento a PSP tem tudo alinhavado e em perfeita sintonia com as instituições aqui presentes”, salientando a “forte conexão” entre a polícia e a organização. Houve reuniões preparatórias e reconhecimentos no terreno para articular todos os trabalhos. Nesta operação estão envolvidos cerca de 800 elementos da PSP.
Câmara Municipal do Funchal
Da Câmara Municipal do Funchal esteve presente Bruno Pereira, vereador com o pelouro do trânsito, proteção civil e bombeiros. O Rali Vinho da Madeira é “o maior evento de rua da Cidade do Funchal”, por isso são grandes as exigências ao nível da segurança. Foi necessário proceder a restrições e alterações em termos de trânsito, Bruno Pereira pediu a colaboração da população no cumprimento destas regras. Este ano, com a localização mais central do Parque Fechado, no Largo do Município, a Câmara teve um papel acrescido com a logística de instalação do espaço, que já está a decorrer. O regresso da prova especial ao Parque Ecológico do Funchal, foi também um assunto abordado pelo vereador, “iremos sensibilizar as pessoas para questões de segurança e ambientais”.
Serviços de Proteção Civil
O Subintendente Marco Lobato, vice-presidente dos Serviços de Proteção Civil, destacou a “parceria de longos anos com a organização do RVM”. Os Serviços de Proteção Civil têm um papel fundamental no socorro de participantes, do público e profissionais no local e uma vertente de prevenção e combate a incêndios. Estão mobilizados um efetivo de 45 meios auto e 106 meios operacionais, além de uma equipa da EMIR em permanência. Marco Lobato referiu que a proteção civil quer “contribuir para mais uma prova de sucesso. Apostando na sintonia e simbiose das diversas entidades e na articulação eficiente de todos os meios”.
Instituto de Florestas e Conservação da Natureza
O IFCN esteve representado na pessoa do seu presidente Manuel Filipe, que explicou o papel do Instituto nesta parceria, por um lado “a sustentabilidade ambiental, pois o rali tem como local de eleição as serras e os espaços florestais e áreas protegidas, o que faz com que tenhamos muitas pessoas a usufruir desses locais”. É preciso passar a mensagem, embora haja cada ano menos lixo, nunca é demais recordar a importância da sua e colocação nos contentores devidos. Por outro lado, há “uma grande preocupação com o fogo florestal”. É o ano com maior número de campistas, 3500 pessoas, em 1500 tendas, nas 20 zonas disponíveis para o efeito, que estão praticamente lotadas. O IFCN destacou 60 elementos de equipas de fiscalização, 10 carros do corpo da Polícia Florestal, além dos funcionários que colaboram de diversas formas. Manuel Filipe destacou na ocasião aquilo que considera ser um bom exemplo de sustentabilidade “utilizar madeira reutilizável para demarcação de locais, em vez de outros materiais”. O responsável salienta que “são pequenos passos para ajudar a elevar o RVM ao mais alto nível”.