As classificativas do RVM (Dia 2)

PE 9 e 13 – CÂMARA DE LOBOS Câmara de Lobos entrou há alguns anos  para o Rali Vinho da Madeira e disputa-se entre o Caminho das Fontainhas e a Est. Ribeira Garcia. Está dividida praticamente em duas metades, a primeira em subida e a segunda em descida. Alterna algumas retas com sequências de curvas muito técnicas e até mesmo algumas sequências de “ganchos” a favorecerem o espetáculo. Também junta zonas de floresta e agrícolas com áreas de casario. Acessos: Por Câmara de Lobos: Cam. Velho Igreja, Cam. Francelheira e Cam. Luzirão   PE 10 e 14 – PONTA DO SOL Ponta do Sol teim início na Est. Vale e Cova do Pico e evolui em zonas muito rápidas em que pelo meio surgem alguns ganchos até ao Carvalhal, zona tradicionalmente de espetáculo nos arruamentos vizinhos ao estádio municipal e a partir tem início uma descida que se torna arrepiante nos últimos metros antes da ribeira da Madalena do Mar Acessos: Pela Ponta do Sol: pelo Cam. Lombo do Meio, pela est. Eng. Ribeiro de Sousa e ER 222   PE 11 e 15 – PONTA DO PARGO Esta prova especial cuja classificação é na maior parte das vezes determinada pela destreza dos pilotos devido ao ser muito exigente nas sequências de ganchos longos e curvas em ambas as direções muito próximas. O seu piso vai do bastante húmido na zona ladeada por árvores ao muito seco e abrasivo nas zonas descobertas. Como é toda muito idêntica ao longo de toda a sua extensão, obriga a boas notas de andamento. Acessos: Pela Ponta do Pargo: caminho municipal que dá acesso ao Pedregal e Serrado   PE 12 e 16 – ROSÁRIO Cruza a ilha na linha imaginária entre São Vicente e a Riveira Brava desde o Rosário à Serra d’Água, passando pela Encumeada. Requer muita condução na subida até à Encumeada e posteriormente uma grande temeridade na descida vertiginosa até final. É uma das provas especiais que junta mais espetadores no Rali Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, requer deslocação atempada pelo início e final.  

As classificativas do RVM (Dia 1)

PE 1 e 5 – CAMPO DE GOLFE Esta prova especial tem início na ER 207, após a entrada do campo de golfe local e inclui uma pequena sequência de retas até ao Santo da Serra. Daí e até à Fonte de Santo António, o percurso é bastante sinuoso e estreito. Posterior à também muito veloz evolução até à Ribeira de Machico e Portela que antecede nova zona plana até à Serragem no Santo da Serra. Acessos: Pelo Santo da Serra: no cruzamento com a Est. Fonte de Santo António e pelas EM Caramanchão e EM Lombo das Faias. Por Machico: Na Ribeira de Machico (Atenção: Saída de Emergência) e Portela pelo Cam. Fajã dos Rolos. Pelo Porto da Cruz: pela ER 108 (Atenção: Saída de Emergência)   PE 2 e 6 – PALHEIRO FERREIRO A ER 201, vulgo Caminho dos Pretos, é a “catedral” dos ralis madeirenses e no passado poucas eram as provas que não a incluíam no seu itinerário. É realizado “a subir” entre o Palheiro Ferreiro e o Terreiro da Luta com um traçado que mistura quase na perfeição as zonas rápidas com aquelas a requererem muita técnica. Acessos: Pelo Funchal: pelo Cam. São João Latrão, pela Rua Nova Curral dos Romeiros e na Choupana, pelo Cam. Meio e Cam. Terço   PE 3 e 7 – BOAVENTURA Boaventura foi durante longos anos o único troço cronometrado disputado unicamente na zona norte da ilha. Durante muitos anos esteve também ausente do itinerário do Rali Vinho da Madeira. Requer muita técnica na constante mudança entre subidas e descidas e zonas rápidas e lentas num percurso por vezes estreito entre a Boaventura e o Arco de São Jorge. Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, recomenda-se a deslocação atempada pelo início e final da classificativa.   PE 4 e 8 – CIDADE DE SANTANA PE 4 e 8 – CIDADE DE SANTANA Introduzida há 13 anos no itinerário do Rali Vinho da Madeira tem início nas imediações do centro da freguesia da Ilha e termina na Est. Eiras. É realizada praticamente sempre em subida, exceção feita a algumas zonas planas e muito rápidas. No seu percurso existem zonas muito técnicas em que surgem alguns “ganchos”. A sua disputa é muitas vezes marcada por condições climatéricas diversas da do resto da ilha. Acessos: Por Santana: pelo Cam. Queimadas, pela Est. Padre Agostinho J. Cardoso, pela Rua Joaquim S. Branco (Atenção: Saída de Emergência) e pelo Cam. Feiteira do Nuno.

Tentar quarta vitória

Alexandre Camacho arranca para o Rali Vinho da Madeira com o “objetivo de tentar vencer pela quarta vez a prova. Vamos ter adversários muito fortes, como o Miguel Nunes e o Pedro Paixão, e também poderá aparecer algum piloto continental na luta pela primeira posição. O ritmo nas provas do campeonato madeirense tem vindo a subir de evento em evento e creio que este rali irá ser muito competitivo e muito rápido, de grande qualidade. Fizemos os primeiros quilómetros com o nosso carro atual em Machico e, nesse sentido e com as indicações que recolhemos nessa participação, estivemos a trabalhar em algumas coisas que poderiam ser melhoradas pois pretendo ter tudo à minha medida”. Com 41 anos de idade, Alexandre Camacho deu os primeiros passos nos ralis em 2001 com um Toyota Yaris. Tripulou inúmeras viaturas e na última década esteve ao volante de Peugeot 207 S2000, Porsche 993 GT3, Peugeot 208 T16, Skoda Fabia R5 e, durante o ano passado, Citroën C3 R5. Em 2021 já utilizou um Citroën C3 Rally2 e agora um Skoda Fabia Rally2 Evo. Do seu palmarés constam seis títulos madeirenses absolutos (2008, 2009, 2015, 2017 e 2019) assim como a conquista do FIA European Rally Trophy em 2018. Após a vitória na Ribeira Brava e o segundo lugar em Machico, é o líder do campeonato regional.

Siga o RVM nos seus Equipamentos móveis

Os aficionados do Rali podem acompanhar a evolução do RVM 2021 através dos seus equipamentos móveis. As informações e resultados da prova estão disponíveis em duas aplicações móveis para IOS e Android. Na App Rali Vinho Madeira os utilizadores podem aceder a notícias, vídeos e fotografias das várias PEC’s, Parques de Assistência e Pódio de Partida e Chegada. Toda a informação é atualizada ao minuto. É possível consultar os resultados dos concorrentes nas diversas provas.  Na App AMAWEB estão disponíveis os tempos de cada piloto e as classificações após cada PEC, assim como resultados dos campeonatos regionais, nacionais e europeus. É ainda possível aceder a dados estatísticos e históricos de provas anteriores.  A aplicação conta este ano com uma novidade: a introdução do Quadro Oficial. Os utilizadores que já têm a versão anterior instalada, deverão atualizar para aceder a nova funcionalidade. As duas aplicações podem ser descarregadas no site oficial da prova: www.ralivm.com  

Paróquias apoiam equipas de segurança do RVM

As equipas de segurança do RVM contam este ano com o apoio dos responsáveis das paróquias por onde irá passar o rali. O objetivo é ajudar na divulgação de informações importantes para a segurança da prova junto das populações, sobretudo os mais idosos, que vivem nas zonas rurais. Padres e Cónegos mantêm uma relação de proximidade com os paroquianos, o que facilita a transmissão da informação e esclarecimentos, nomeadamente ao nível do encerramento das estradas e sensibilização para o cumprimento dos planos de segurança.   

Saúde e RVM em Conferência de Imprensa

A Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira vem pelo presente, convidar o vosso meio de comunicação para uma conferência de imprensa com o Secretário Regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, pars apresentação do Plano de Contingência da prova. Esta Conferência de Imprensa terá lugar na Escola Horário Bento de Gouveia, no próximo dia 03 de agosto, pelas 12:00. Antecipadamente gratos pela vossa presença. A Comissão Organizadora

Testes privados multiplicam-se

A partir de hoje e até à próxima quarta-feira serão muitas as sessões de testes privadas que decorrerão um pouco por toda a ilha. Nestes testes as equipas tentam replicar ao máximo as características do terreno que encontrarão na prova propriamente dita e, nessas condições, procuram o melhor acerto possível para suspensões, alinhamentos, relações de transmissão e a própria gestão eletrónica dos motores. Como estas sessões poderiam, ser consideradas treinos, algo atualmente proibido pela regulamentação, os testes decorrem em estradas que não serão percorridas durante o Rali Vinho da Madeira. Se no passado estas iniciativas decorriam de forma algo clandestina, nos últimos anos são autorizadas pelas autarquias e controladas pelas autoridades, que garantem o encerramento das estradas e a segurança de utilizadores dessas vias públicas e populações.

Recuperar pontos

Bruno Magalhães quase realizava outra estreia a nível mundial na Madeira pois existiu a possibilidade da sua equipa se fazer representar no Rali Vinho Madeira com o Hyundai i20 N Rally2. Tal lançamento acontecerá dentro de uma semana, em Ypres, no WRC e o piloto português estará à partida da prova organizada pelo Club Sports da Madeira com o habitual i20 R5. Nessas circunstâncias, o piloto de Lisboa pretende “tentar ser o melhor no campeonato nacional e recuperar pontos. Este é um rali em que normalmente estamos bem mas a nossa prioridade é mesmo o campeonato. Esta é também uma prova de que gosto bastante, pelo que, veremos depois até onde podemos chegar”. Magalhães conta 41 anos de idade e estreou-se nos ralis em 1999 com um VW Golf GTi. Passou depois por algumas versões de Mitsubishi Lancer e Ford Escort Cosworth mas em 2003 assumiu o volante de um Peugeot 206 GTi e viria a ganhar o troféu monomarca no ano seguinte. O sucesso levou a marca a contratá-lo e, ao serviço da cas do leão, guiou um Peugeot 206 S1600. Em 2007 venceu na estreia com o Peugeot 207 S2000 e seria campeão nesse ano e até 2009. Em 2014 passou a estar de forma regular em competições internacionais e em 2017, com um Skoda Fabia R5, foi vice-campeão europeu. Voltou em 2019 ao CPR, em que foi duas vezes segundo com um Hyundai. Um dos recordistas de vitórias no Rali Vinho Madeira, é terceiro no campeonato nacional.

Andar o mais depressa possível

Pedro Paixão entrará no Rali Vinho da Madeira com a vontade de “andar o mais depressa possível. No entanto, o mais importante é terminar. Claro que gostaria de ganhar este rali, é um sonho de criança, mas os meus adversários são bastante fortes. Penso, sobretudo, nos meus principais adversários no campeonato regional. Será uma tarefa difícil pois eles detêm muito mais experiência do que nós numa prova em que tal pode ser determinante. Apesar de tudo, a nossa rapidez pode se evidenciar”. Pedro Paixão tem 26 anos de idade e começou nos ralis há 5. Em 2016, o piloto estreou-se com um Toyota Yaris mas nas provas seguintes esteve ao volante de Peugeot 208 R2 e Opel Adam R2.  Ainda nessa temporada passou para o volante de um Renault Clio R3 com que foi, sucessivamente, vencendo a classe e foi pela primeira vez a um pódio absoluto em 2017, em Machico. Em 2019 começou a utilizar Skoda Fabia R5 e a incomodar as referências no arquipélago. Em 2021 o piloto dispõe de um Skoda Fabia Rally2 Evo e é terceiro no campeonato regional depois de ter sido terceiro na Ribeira Brava e quarto em Machico.

Estar na luta pelo pódio

O espanhol Jan Solans revela que “é um prazer correr na Madeira. O Rali Vinho da Madeira é uma prova mítica, pela qual sempre passaram grandes nomes do automobilismo, e só posso estar contente de poder participar. Esta é a minha primeira vez no rali e não conheço as estradas. Pelo que ouvi, tem locais muito rápidos e em que o conhecimento é importante. No entanto, espero poder vir a lutar pelo pódio. Tenho sido bem aconselhado e conto poder me adaptar rapidamente”. Solans tem 23 anos e deu os seus primeiros passos nos ralis há cinco, em 2016. Realizou a estreia com um Peugeot 208 R2 mas depois realizou a restante temporada com um Mitsubishi Lancer Evo IX e foi com essa viatura que venceu o ERT2 do FIA Iberian Rally Trophy desse ano. Regressou para duas temporadas com o Peugeot e foi campeão espanhol de terra na sua classe em 2018. Em 2019 migrou para o WRC com um Ford Fiesta R2T e foi campeão mundial júnior. No ano seguinte passou a comandar um Ford Fiesta R5 e em 2021 a defender as cores da Citroën Espanha. Foi segundo nos ralis Sierra Morena e Tierras Altas de Lorca e terceiro no WRC3 no Rallye dItalia Sardegna.

Factos do Rali: recorde de vitórias

Antes de concluída a próxima edição do Rali Vinho da Madeira existem quatro pilotos com o maior número de vitórias, quatro, no evento. Por ordem cronológica, Américo Nunes, Andrea Aghini, Giandomenico Basso e Bruno Magalhães são os pilotos que puderam festejar tantas vezes o triunfo na prova que desde 1959 é promovida pelo Club Sports da Madeira. Tal como em anteriores participações, Magalhães poderá passar a ser o recordista absoluto de triunfos caso se imponha em 2021 com o seu Hyundai i20 R5. No entanto, ao “clube” poderá também se juntar Alexandre Camacho. O piloto madeirense recolheu os louros entre 2017 e 2019 e, caso vença este ano, alargará o lote. À partida da prova estarão outros anteriores vencedores, Adruzilo Lopes e José Pedro Fontes, ambos com um triunfo cada um.

Factos do Rali: 35 participações de José Camacho

José Camacho deverá arrancar na próxima quinta-feira, 5 de agosto, para aquela que será a sua 35ª participação no Rali Vinho da Madeira. O piloto madeirense, campeão regional em 1990, alinhou pela primeira vez na prova organizada pelo Club Sports da Madeira em 1985 e apenas não compareceu à partida em 2010 e 2011. Camacho, com 58 anos de idade, utilizou viaturas tão díspares como as versões 1.6 e 1.9 do Peugeot 205 GTi, Peugeot 309 GTi, Ford Sierra Cosworth 4x4, Opel Astra GSi, VW Golf GTi, Seat Ibiza Kit-Car, Peugeot 206 S1600, Fiat Grande Punto S2000 e Peugeot 208 T16. O seu melhor resultado foi obtido em 2004 quando foi quarto com um Peugeot 306 Maxi. Rui Fernandes, 32 presenças, é o segundo piloto com mais presenças na prova e Rui Pinto, que estreia nesta edição um Ford Fiesta R5 MkII, terá nesta a sua 29ª comparência ao evento. Entre os pilotos de fora da Madeira Bruno Magalhães lidera a tabela quando se apresta a participar pela 19ª ocasião numa prova que considera uma das suas preferidas.

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