Vai ser como começar de novo
Kris Meeke volta, após 13 anos e com um Hyundai i20N Rally2, ao Rali Vinho da Madeira “com mais cabelos brancos, mas lembro-me das dificuldades da minha estreia, em 2009, sobretudo para antecipar, nos reconhecimentos, a velocidade em que passaríamos em prova. Em 2010 já estive melhor mas desisti, perto do final, com problemas mecânicos. É um lugar muito bonito, um rali de asfalto muito tradicional. Talvez ainda mais difícil que a Córsega porque a estrada é mais larga e não conseguimos ter notas tão precisas.
O objetivo para este ano é um bocado limitado pois tenho uma vaga ideia da prova e não me lembro dos aspetos técnicos. Vai ser como começar de novo. Os concorrentes portugueses conhecem bem a prova, os madeirenses estão muito familiarizados com o traçado. Será quase missão impossível os bater. Vou lutar a pensar no campeonato português. Vamos ver. Vou tentar fazer o meu melhor pois gosto bastante da ilha”.
Com 44 anos de idade, Kris Meeke começou nos ralis no ano 2000 com um Peugeot 106 GTi. Foi campeão britânico júnior em 2002 com um Ford Puma S1600 e em 2003 com Opel Corsa S1600. A sua velocidade e estilo de condução levaram a que fosse apadrinhado por Colin McRae. Representou marcas como a Peugeot, no quadro do IRC, e Mini, Citroën e Toyota no WRC mas o seu único título absoluto foi o alcançado em 2009 no Intercontinental Rally Challenge. Tem trabalhado no desenvolvimento de vários modelos de competição. Em 2023 substituiu o malogrado Craig Breen na equipa da Hyundai Portugal e é quinto no CPR depois de ter vencido em duas das suas três participações.