Armindo Araújo foi o melhor no Qualifying

Armindo Araújo, com o tempo de 1:53,1, foi o piloto mais rápido no Qualifying do Rali Vinho da Madeira. O piloto do Skoda Faia Rally2 Evo terá agora primazia na escolha da sua ordem de partida para a primeira etapa da organização do Club Sports da Madeira. Logo atrás de Araújo ficaram Simone Campedelli, que gastou mais sete décimos de segundo com uma viatura idêntica, e Miguel Correia, a 1,4 segundos noutro Skoda Faia Rally2 Evo. A escolha da ordem de partida para a 1ª etapa acontecerá às 13:00 horas na Praça CR7. A classificação do Qualifying pode ser consultada aqui.  

Rali Vinho da Madeira amanhã na estrada

Tem início amanhã, com a realização do Qualifying, a 63ª edição do Rali Vinho da Madeira, organização do Club Sports da Madeira que remonta a 1959. A prova, incluída no FIA European Rally Trophy e campeonatos nacional e regional da modalidade desenrola-se ao longo de três dias, de 4 a 6 de agosto. O primeiro dia prevê o Qualifying e Shakedown e, ao fim da tarde, a primeira classificativa, super-especial da Avenida do Mar, que volta ao programa após a pandemia. A restante primeira etapa disputa-se na sexta-feira, 5 de agosto, com oito provas especiais, ronda dupla por Campo de Golfe, mais extenso e a terminar na Referta, Palheiro Ferreiro, troço cronometrado que volta a incluir a passagem no Chão da Lagoa, Boaventura e Cidade de Santana. A segunda e última etapa acontece no sábado, 6 de agosto, com mais oito troços cronometrados, dupla passagem por Câmara de Lobos, Ponta do Sol, Ponta do Pargo e Rosário. Desportivamente, a prova promete muita emoção com uma lista de 61 inscritos pautada por uma grande qualidade das viaturas e a juntar muitos nomes sonantes deste desporto. Ao italiano Simone Campedelli e aos espanhóis Alejandro Cachon e Emma Falcon juntam-se os pilotos que costumam discutir as primeiras posições no campeonato português da especialidade. Ricardo Teodósio, Armindo Araújo, Bruno Magalhães, José Pedro Fontes, Bernardo Sousa ou Miguel Correia, entre outros. Vencedores das últimas edições do evento, também os madeirenses Alexandre Camacho e Miguel Nunes estão à partida e prometem manter “em casa” o troféu da vitória. Numa lista de inscritos extensa e com tanta qualidade, existem ainda muito mais razões para seguir de perto a luta pelos primeiros lugares absolutos assim como noutros escalões e competições particulares. A festa do Rali está de volta!

Power Stage com zona de Media

A Power Stage é, nalguns campeonatos, uma classificativa que atribui pontos de bonificação aos mais rápidos. Se o conceito não existe para o Fia European Rally Trophy nem para o Campeonato de Ralis CORAL da Madeira, este troço cronometrado é regulamentar no Campeonato de Portugal de Ralis e atribui entre 3 e 1 ponto aos três mais rápidos. No 63º Rali Vinho da Madeira a Power Stage será a PE 17 – Rosário 2, a última da organização do Club Sports da Madeira. Em 2022, a equipa liderada por José Paulo Fontes criou uma zona, implementada logo após a Power Stage, para os órgãos de comunicação social acreditados e que estará localizada na Meia Légua, Ribeira Brava.

Como vai o FIA ERT Iberian Rally Trophy?

Até agora só se disputaram duas provas na zona ibérica do FIA European Rally Trophy de 2022. No começo de abril disputou-se em Espanha o Rallye Sierra Morena e a meio do mesmo mês o Rali Terras d’Aboboreira em Portugal. Nenhum piloto pontuou simultaneamente nos dois eventos. A tabela classificativa é, como tal, liderada pelos vencedores das provas já cumpridas, Pepe Lopez nos arredores de Córdoba e Miguel Correia em Amarante. As restantes posições são partilhadas por pilotos espanhóis e portugueses, exatamente com a mesma pontuação. Após o Rali Vinho da Madeira, decorrerão duas provas em Espanha, os ralis Princesa de Asturias, de 8 a 10 de setembro, e La Nucia-Mediterrâneo, a 4 e 5 de novembro: FIA ERT IRT: 1º Pepe Lopez e Miguel Correia, 30; 3º Ivan Ares e Armindo Araújo, 24; 5º Efren Llarena e Bruno Magalhães, 21; 7º Surhayen Pernia e José Pedro Fontes, 19; 9º Eduard Pons e Pedro Almeida, 17. Estão classificados 30 pilotos.  

As classificativas do RVM (Etapa 2)

PE 10 e 14 – CÂMARA DE LOBOS Câmara de Lobos entrou há alguns anos  para o Rali Vinho da Madeira e disputa-se entre o Caminho das Fontainhas e a Est. Ribeira Garcia. Está dividida praticamente em duas metades, a primeira em subida e a segunda em descida. Alterna algumas retas com sequências de curvas muito técnicas e até mesmo algumas sequências de “ganchos” a favorecerem o espetáculo. Também junta zonas de floresta e agrícolas com áreas de casario. Acessos: Por Câmara de Lobos: Cam. Velho Igreja, Cam. Francelheira e Cam. Luzirão PE 11 e 15 – PONTA DO SOL Ponta do Sol tem início na Est. Vale e Cova do Pico e evolui em zonas muito rápidas em que pelo meio surgem alguns ganchos até ao Carvalhal, zona tradicionalmente de espetáculo nos arruamentos vizinhos ao estádio municipal e a partir tem início uma descida que se torna arrepiante nos últimos metros antes da ribeira da Madalena do Mar Acessos: Pela Ponta do Sol: pelo Cam. Lombo do Meio, pela est. Eng. Ribeiro de Sousa e ER 222 PE 12 e 16 – PONTA DO PARGO Esta prova especial cuja classificação é na maior parte das vezes determinada pela destreza dos pilotos devido ao ser muito exigente nas sequências de ganchos longos e curvas em ambas as direções muito próximas. O seu piso vai do bastante húmido na zona ladeada por árvores ao muito seco e abrasivo nas zonas descobertas. Como é toda muito idêntica ao longo de toda a sua extensão, obriga a boas notas de andamento. Acessos: Pela Ponta do Pargo: caminho municipal que dá acesso ao Pedregal e Serrado PE 13 e 17 – ROSÁRIO Cruza a ilha na linha imaginária entre São Vicente e a Ribeira Brava desde o Rosário à Serra d’Água, passando pela Encumeada. Requer muita condução na subida até à Encumeada e posteriormente uma grande temeridade na descida vertiginosa até final. É uma das provas especiais que junta mais espetadores no Rali Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, requer deslocação atempada pelo início e final.

As classificativas do RVM (Etapa 1)

PE 1 – AVENIDA DO MAR A super-especial da Avenida do Mar regressa ao Rali Vinho Madeira, trazendo muita emoção e animação à baixa da cidade do Funchal. É uma classificativa concebida para a exibição, com algumas rotundas, curvas a 90º e várias chicanes para reduzir a velocidade dos concorrentes. Acessos: Toda a baixa do Funchal. PE 2 e 4 – CAMPO DE GOLFE Esta prova especial tem início na ER 207, após a entrada do campo de golfe local e inclui uma pequena sequência de retas até ao Santo da Serra. Daí e até à Fonte de Santo António, o percurso é bastante sinuoso e estreito. Posterior à também muito veloz evolução até à Ribeira de Machico, a que se segue a exigente subida para o Lombo das Faias e zona plana até ao “caracol” da Portela. O troço cronometrado contempla novamente a íngreme descida para a Referta. Acessos: Pelo Santo da Serra: no cruzamento com a Est. Fonte de Santo António, pela EM Caramanchão e ER 102 no Lombo das Faias. Por Machico: Na Ribeira de Machico (Atenção: Saída de Emergência), Portela pelo Cam. Fajã dos Rolos e pela ER 108 no entroncamento com a Est. Fonte de Santo António. PE 3 e 5 – PALHEIRO FERREIRO A ER 201, vulgo Caminho dos Pretos, é a “catedral” dos ralis madeirenses e no passado poucas eram as provas que não a incluíam no seu itinerário. É realizado “a subir” entre o Palheiro Ferreiro e o Terreiro da Luta com um traçado que mistura quase na perfeição as zonas rápidas com aquelas a requererem muita técnica, este ano sem o famoso salto na Choupana. Após o Terreiro da Luta segue-se a subida até ao Portão Sul do Chão da Lagoa, a passagem pelo Parque Ecológico do Funchal e a rápida descida do Portão Norte do Chão da Lagoa para o Poiso e mais umas centenas de metros na ER 202. Acessos: Pelo Funchal: pelo Cam. São João Latrão, pela Rua Nova Curral dos Romeiros e na Choupana, pelos Cam. Meio e Cam. Terço, e Terreiro da Luta pela ER 103. Pela Camacha, Poiso pela ER 203 e Portão Sul do Chão da Lagoa pela ER 203 e ER 103. PE 6 e 8 – BOAVENTURA Boaventura foi durante longos anos o único troço cronometrado disputado unicamente na zona norte da ilha. Durante muitos anos esteve também ausente do itinerário do Rali Vinho da Madeira. Requer muita técnica na constante mudança entre subidas e descidas e zonas rápidas e lentas num percurso por vezes estreito entre a Boaventura e o Arco de São Jorge. Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, recomenda-se a deslocação atempada pelo início e final da classificativa. PE 7 e 9 – CIDADE DE SANTANA Introduzida há 13 anos no itinerário do Rali Vinho da Madeira tem início nas imediações do centro da freguesia da Ilha e termina na Est. Eiras. É realizada praticamente sempre em subida, exceção feita a algumas zonas planas e muito rápidas. No seu percurso existem zonas muito técnicas em que surgem alguns “ganchos”. A sua disputa é muitas vezes marcada por condições climatéricas diversas da do resto da ilha. Acessos: Por Santana: pelo Cam. Queimadas, pela Est. Padre Agostinho J. Cardoso, pela Rua Joaquim S. Branco (Atenção: Saída de Emergência) e pelo Cam. Feiteira do Nuno.  

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