60 anos de Rali: O Rali nos anos 2010
Esta última década do Rali Vinho da Madeira começou com o domínio da Skoda em 2010. A marca checa, com o Fabia S2000, monopolizou o pódio através do belga Freddy Loix, seguido da equipa de fábrica com Jan Kopecky e Juho Hanninen. Nos dois anos seguintes foi o português Bruno Magalhães quem venceu. O piloto de Lisboa, aos comandos de um Peugeot 207 S2000 seria em ambas as edições seguido pelo madeirense Vítor Sá numa viatura idêntica.
Em 2013, com o rali na Taça da Europa, seria novamente o modelo da casa de Sochaux a triunfar, desta feita pelas mãos de Giandomenico Basso que, dessa forma, igualava o recorde de triunfos alcançado nos anos 1970 por Américo nunes. Este seria também um ano de viragem para os ralis internacionais com o estatuto do Rali Vinho da Madeira. A prova madeirense passaria a integrar no ano seguinte o FIA European Rally Trophy, competição em que permanece integrada.
Tal como a música, cada vez mais eletrónica, o som lírico dos motores aspirados dos S2000 cederia a vez ao som abafado e rouco dos mais eficientes R5, uma fórmula que se tem revelado de sucesso. Bruno Magalhães obteria, em 2014 e 2015, mais dois triunfos, agora ao volante do Peugeot 208 T16, e juntava-se a Américo Nunes e Giandomenico Basso no grupo dos pilotos com um póquer de vitórias.
Em 2016 José Pedro Fontes levou o Citroën DS3 R5 ao posto mais alto do pódio colocado na Avenida Arriaga, frente ao clube organizador da prova. Ao mesmo palanque voltava a subir um madeirense em 2017. 13 anos depois de Vítor Sá, Alexandre Camacho abriria o champanhe no tejadilho do seu Peugeot 208 T16. Em 2018 o pódio passou para a Praça do Povo mas quem fazia a festa voltava a ser Alexandre Camacho, desta vez aos comandos de um Skoda Fabia R5.