Um ano depois, o sonho concretizou-se. Francisco Abreu passa do carro ‘zero’ para número 33 de porta neste RVM, a bordo de um Peugeot 208. “Agora vamos com um número a sério, outro foco, outra perspetiva, mas, no fundo, com os mesmos objetivos que vai ser sempre ganhar quilómetros com o carro e perceber como tudo funciona”, disse.

O jovem piloto, campeão e Vice-campeão Nacional de Velocidade, garantiu que vai começar com calma, como costuma fazer, para descobrir pontos críticos. “Sei que, eventualmente, se sentirmo-nos bem, vamos estar bem na classificação, mas até lá é um processo de paciência e calma também”, explicou, até porque este tipo de prova nada tem a ver com as que está habituado no Campeonato Nacional de Velocidade. “Andar nos 100% aqui tem as suas consequências porque se falhamos 1%, a consequência pode ser bem pior, pode acabar o rali logo ali”, referiu, defendendo, por isso, “uma boa gestão” do ritmo da prova.

Francisco Abreu confessou ainda que a lista de inscritos este ano é “excepcional, tanto nos R5 como nos R2”. “Espera-se um rali espectacular, com muita emoção, com muito show que é característicos dos ralis”, rematou.