No final da PEC19 (Rosário 2) começou a festa de consagração do vencedor do RVM 2018! Alexandre Camacho sagrou-se campeão, pela segunda vez consecutiva, do Rali Vinho da Madeira, após um domínio praticamente total desta prova: somou 16 1º lugares, um 2º lugar, um 4º lugar e um 11º lugar (na Especial da Avenida do Mar).

A 6ª secção do RVM arrancou com Alexandre Camacho novamente na frente, ao vencer a PEC16 (Câmara de Lobos 2). Nesta classificativa até melhorou o tempo em relação à primeira passagem (00:07:26,5). Destaque para o facto de esta PEC ter no seu Top 3 três madeirenses, já que Miguel Nunes foi segundo (00:07:31,4) e Pedro Paixão terceiro (00:07:32,1). José Pedro Fontes ocupou a 4ª posição.

A PEC17 (Ponta do Sol 2) decorreu sem grandes surpresas. Alexandre Camacho fez o melhor tempo (00:05:09,0), melhorando 3 décimas de segundo em relação à primeira passagem. Miguel Nunes foi segundo (00:05:12,9) e José Pedro Fontes voltou à terceira posição (00:05:13,7), aperfeiçoando, também ele, o tempo nesta segunda passagem.

Na PEC18 (Ponta do Pargo 2), um susto para Alexandre Camacho. Um furo fê-lo completar a prova com mais 11 segundos em comparação com o tempo da primeira passagem. O piloto desceu na tabela nesta prova. Miguel Nunes foi primeiro (00:07:51,5), um surpreendente Rui Pinto foi segundo (00:07:55,6) e José Pedro Fontes terceiro (00:07:57,1). Alexandre Camacho conseguiu, mesmos assim, aguentar o quarto posto (00:07:59,6). Na geral, este imprevisto para a dupla do Team Vespas significou que Miguel Nunes encurtou a distância para Alexandre Camacho, ficando a 32,6 segundos.

Nesta prova, Miguel Barbosa sofreu um acidente, num momento em que estava a somar pontos importantes para o Campeonato de Portugal de Ralis. Com esta situação, o madeirense Pedro Paixão subiu ao 4º lugar da geral.

Na PEC19 (Rosário 2), Alexandre Camacho fez tranquilamente a prova, somando mais um primeiro lugar (00:07:01,6). No total, a dupla Alexandre Camacho/Pedro Calado completou este rali em 02:10:21,5.

Todavia, esta prova foi interrompida devido a um incêndio no carro de Pedro Paixão, que ia bem lançado na geral. A Direção de Prova decidiu atribuir o tempo de Ricardo Teodósio/José Teixeira aos demais pilotos.

Na geral, Miguel Nunes ficou em segundo lugar, a 39,1 segundos do vencedor. José Pedro Fontes fechou o pódio, a 00:02:10,1 de Alexandre Camacho.

À chegada ao Parque de Assistências, e recebidos em euforia, Alexandre Camacho, apesar de muito feliz, não negou ter sido “um rali duro”. “Foi um rali duro, a concorrência foi forte, bem como o clima, mas estivemos à altura disto tudo e cá estamos com uma vitória e muito satisfeitos”, salientou.

O segundo classificado, Miguel Nunes, confessou que “não foi possível fazer mais”. “O Alexandre esteve sempre muito forte, tentámos, mas ele conseguiu ser mais rápido”, acrescentou, apontando, no entanto, que este desfecho é bem melhor do que o do ano passado.

José Pedro Fontes, terceiro classificado, fez questão de salientar que vinha para “lutar pela vitória”. “Temos muito trabalho a fazer neste carro, vamos tentar ganhar os dois próximos ralis do Campeonato de Portugal e depois fazemos contas”, referiu.