Entre “700 a 800 pessoas” colaboram para um RVM seguro

Lido

Entre “700 a 800 pessoas” colaboram para um RVM seguro

A área da segurança é ponto forte e fundamental para o sucesso do Rali Vinho Madeira (RVM). A preparação do RVM neste campo envolve vários meses de trabalho para que tudo corra como se pretende. Um dos muitos passos são as reuniões de trabalho, como a que aconteceu recentemente com chefes de postos de controlo e responsáveis de segurança das Provas Especiais, bom como com comissários de segurança.

Segundo o responsável pela Segurança no RVM, Luís Madruga, cerca de “700 a 800 pessoas” asseguram o trabalho nesta área, entre PSP, comissários de segurança, bombeiros, elementos florestais, câmaras, entre outros, sem contar com as viaturas de segurança, como os ‘zero’.

Dentro deste grupo de trabalho estão pessoas que fazem questão de tirar férias nestes dias para poderem dar o seu contributo no RVM. É o caso de Roberto Ramos, que há dez anos trabalha no RVM “por amor à camisola”. “Eu gosto muito de automobilismo”, confessa. Primeiro começou por ser comissário de estrada, depois veio a possibilidade de fazer formação nos controlos e é nessa área que tem trabalhado nos últimos anos.

Roberto Ramos refere que, em cada tarefa, e na sua em particular, é preciso “muita atenção”. “O Rali é ao segundo, a partir do momento em que começamos no controlo não podemos nos desconcentrar um milésimo de segundo”, explica. Este ano vai estar no controlo das partidas, no Palheiro Ferreiro, Terreiro da Luta e Ponta do Pargo. “Temos de ter sempre a cabeça fria, um pouco de experiência é meio caminho andado e seguir as regras, que são iguais para todos os carros e pilotos”, salienta.

Odílio Freitas colabora no RVM há 20 anos, começou como comissário de estrada e é hoje chefe de troço. Uns meses antes, e depois de saber qual a classificativa em que vai trabalhar, começa a fazer levantamentos de estrada para conhecer a zona, o estado da estrada, entre outras informações, para depois informar a direção.

“A montagem dos troços, no meu caso, é feita de véspera, começamos às 6h da manhã e acabamos por volta das 22/123h, colocando as mangas, barreiras, com a ajuda de uma equipa de dez elementos e duas viaturas”, explica, frisando que se trata de um trabalho constante para que tudo esteja bem.

E o que o move estes anos todos? “Além do convívio, a adrenalina e a responsabilidade que nós sentimos”, remata.