Tradição de enchente na sessão de autógrafos voltou a cumprir-se

Lido

Tradição de enchente na sessão de autógrafos voltou a cumprir-se

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Todos os anos repete-se o mesmo cenário: largos minutos antes do início da sessão de autógrafos já há uma longa fila de curiosos e entusiastas do rali à espera de uma oportunidade de trocar umas palavras com o(s) piloto (s) favorito(s). Hoje à noite, o espaço do Casino da Madeira, onde costuma decorrer esta iniciativa, voltou a ser pequeno para tantos admiradores do Rali Vinho da Madeira.

Com uma fila muito extensa, com largas centenas de pessoas a contornarem os mais de 40 carros expostos, tornava-se imperativo saber quem seria o primeiro da fila. E lá estava ele, Francisco Nunes, de apenas 15 anos, que de há três anos para cá não perde uma oportunidade de pedir um autógrafo aos pilotos da prova.

“Esta é uma paixão que já vem de há muito, o meu pai já colaborou no Rali Vinho da Madeira e este ano vai voltar a dar assistência, por isso é como se passasse de geração em geração”, contou. Francisco recordou que, “desde muito cedo” o pai o levava a ver o rali na estrada, daí ter despertado cedo “para as máquinas e para as provas”. “Vou sempre ver o máximo de classificativas que eu posso”, acrescentou, considerando que este rali vai ser “muito disputado” por ter uma lista de inscritos “muito forte”. “Penso que vai ser uma prova disputada até ao fim e, na minha opinião, gostava que o pódio fosse ocupado por três madeirenses”, avançou, entusiasmado.

Logo a seguir na fila uma cara já conhecida da reportagem feita no Porto do Funchal, no dia da chegada das últimas viaturas para este Rali Vinho da Madeira. António Rodrigues, entusiasmado, disse que não podia também faltar a este evento, onde aproveita sempre para dar uma palavra de incentivo aos seus pilotos favoritos. “Venho dar apoio aos pilotos, pergunto se estão com a moral em alta e gosto de transmitir uma boa energia”, salientou, enaltecendo “a boa lista” de participantes deste ano.

Mais a meio da fila, duas amigas conversavam de forma animada para passar o tempo. “Eu costumo acompanhar o rali desde jovem, cativa-me os carros, a adrenalina, as pessoas… é um conjunto de coisas”, referiu uma delas, Sílvia Carriço, acrescentando que costuma ir para a estrada apoiar os pilotos, essencialmente no Terreiro da Luta e Ponta do Sol. “Esta é a primeira vez que venho à sessão de autógrafos, trouxe esta amiga que veio do continente e que também gosta deste tipo de desporto e, confesso, há mais de 20 anos que queria vir a esta sessão”, avançou.

Vinda de Lisboa, a amiga, Eduarda Camacho, garantiu que “gosta de desporto, incluindo o Rali Vinho da Madeira” e que já teve oportunidade de assistir na estrada. “Gosto desta dinâmica e desta envolvência”, frisou, entusiasmada.

Bem perto das 23 horas era ainda bem grande a fila de adeptos, sinal de que esta iniciativa se prolongou no tempo. Sinal de que o Rali Vinho da Madeira é acarinhado por muita gente!

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