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O que disseram os cinco primeiros classificados

Alexandre Camacho: “O nosso esforço foi compensado” “Conseguimos esta vitória vindo de trás para a frente. O nosso esforço foi compensado. Deixo o meu apreço ao Miguel Nunes que foi um adversário muito forte e foi inglório que a sua prova terminasse desta maneira. Ambos corremos muitos riscos e eu talvez ainda mais para poder recuperar”. Bruno Magalhães: “Sentimento de vitória” “Concluímos este rali com um sentimento de vitória pois cumprimos integralmente os nossos objetivos. Eu falhei algumas escolhas mas o carro esteve excelente de agradecer à equipa por isso. Gostava de poder voltar a este rali novamente em condições de poder lutar pela vitória absoluta”. José Pedro Fontes: “Resultado melhor” “O nosso resultado foi melhor que a exibição. Queríamos ter ganho para o CPR e isso não aconteceu. Lamentamos aquilo que aconteceu ao Miguel Nunes e gostava de endereçar os meus parabéns tanto ao Alexandre Camacho como ao Bruno Magalhães”. Pedro Paixão: “Rali muito difícil” “Não tenho palavras pois este foi um rali muito difícil, pleno de problemas. Estar no final é gratificante pois recuperamos, só na última secção, cinco posições e ainda terminamos em quarto. Apesar de tudo e no cômputo geral, aquilo que fizemos é gratificante”. Jan Solans: “Espero voltar” “Estou muito agradecido à equipa por tudo aquilo que me proporcionou. Conseguimos terminar entre os cinco primeiros e isso é muito bom se considerarmos que esta foi a primeira vez que corremos na ilha e tivemos que ultrapassar o nosso desconhecimento do terreno. Espero voltar para fazer uso desta experiência”.

Alexandre Camacho atinge quarta vitória no Rali Vinho da Madeira

Alexandre Camacho tornou-se um dos recordistas de triunfos do Rali Vinho da Madeira ao atingir o quarto sucesso numa prova em que até teve um mau arranque. Com algumas escolhas erradas de pneus e acertos, o piloto do Skoda Fabia Rally2 Evo estava a mais de 18 segundos da liderança no final da primeira das quatro secções que compuseram o evento mas nunca baixou os braços e encetou uma recuperação que lhe permitiu ir reduzindo essa desvantagem. Também ajudado por alguns erros do seu principal adversário, Camacho conseguiu entrar na última secção a 6,7 segundos do guia, diferença que reduziu até 1,7 segundos à entrada da última classificativa do itinerário comum. Aí, num troço cronometrado disputado com pneus para piso seco em asfalto molhado, beneficiou do infortúnio do seu rival para poder celebrar uma vitória que premeia tanto a sua persistência como o seu sentido tático noutras ocasiões. Se Alexandre Camacho era a imagem da alegria na chegada ao Funchal, Miguel Nunes era um espelho do desalento. Também em um Skoda Fabia Rally2 Evo, Nunes esteve no comando da prova organizada pelo Club Sports da Madeira da primeira à penúltima prova especial e acabou mesmo por ser forçado a desistir, apesar de ter concluído a última classificativa. Em piso muito difícil não evitou um toque, na sequência de um pião, e ficou com a suspensão danificada. Quem também beneficiou do desaire de Nunes foram Bruno Magalhães e José Pedro Fontes para virem a ocupar um lugar no pódio. Magalhães, autor de uma excelente prova com o Hyundai i20 R5, obteve a segunda posição, equivalente, em termo de campeonato, a uma vitória no CPR. Logo atrás, José Pedro Fontes, em Citroën C3 Rally2, ocupou o lugar mais baixo do pódio. Pedro Paixão teria, em condições normais, ocupado um lugar no pódio mas, com o muito tempo perdido com um furo, chegou a estar na décima posição mas, com uma boa recuperação, terminou no quarto posto. O espanhol Jan Solans estreou-se na Madeira com um Citroën C3 Rally2 e foi quinto classificado depois de uma participação em que cometeu alguns erros, sofreu da sua inexperiência no traçado, mas também assinalou alguns excelentes tempos em classificativa.  

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