Miguel Nunes venceu a 61ª edição do Rali Vinho da Madeira, uma prova em que esteve na liderança da primeira à última das dezasseis provas especiais que compunham o programa. O piloto do Skoda Fabia R5 Evo venceu metade dos troços cronometrados, cinco dos quais na 1ª etapa em que construiu uma importante vantagem que veio depois a gerir.
O seu grande opositor ao longo da maior parte do evento foi Pedro Paixão. No entanto, o piloto com um Skoda Fabia R5 de primeira geração e vencedor de três classificativas, veio a sentir dificuldades no motor da sua viatura e abandonou à entrada da última secção do programa. Tal infortúnio deixou caminho livre para que Alexandre Camacho, vencedor das três últimas edições, ascendesse à segunda posição depois de uma prova em que foi descobrindo e acertando o seu Citroën C3 R5 e em que apenas venceu uma prova especial.
Com dificuldades semelhantes no seu Citroën C3 R5, agravadas por um menor conhecimento do terreno, o espanhol José Maria Lopez completou o pódio após uma prova em crescendo e em que chegou a ser o melhor em dois troços cronometrados. Bruno Magalhães, num Hyundai i20 R5, também impos o seu nome uma vez na lista dos mais rápidos e foi quarto após uma corrida a pensar no Campeonato de Portugal de Ralis, competição em que obteve a maior pontuação. Logo atrás, João Silva demorou algum tempo a reencontrar o ritmo competitivo e a descobrir o Skoda Fabia R5 Evo até conseguir rodar de forma consistente entre os mais velozes.
Entre o sexto e o nono posto ficaram alguns dos habituais animadores do campeonato nacional, com José Pedro Fontes (Citroën C3 R5) a levar a melhor sobre Armindo Araújo e Ricardo Teodósio (Skoda Fabia R5 Evo) e ainda Pedro Meireles (VW Polo GTi R5). A fechar o lote dos dez primeiros classificados, Filipe Freitas levou o seu Porsche 991 GT3 à quarta posição na competição regional e ao triunfo no grupo RGT. Vítor Sá, 14º em Citroën DS3 R3T, levou a melhor sobre rui Jorge Fernandes, 15º em Renault Clio R3T, num duelo que durou entre a PE 1 e a PE 16 tanto pela vitória no agrupamento RC3 como pela primazia nos utilizadores de viaturas de tração dianteira.