Foto Facebook José Pedro Fontes

“Está a ser difícil ver este rali de fora”. É desta forma que o vencedor da edição do ano passado do RVM, José Pedro Fontes, reage à sua ausência forçada desta prova, por causa de um acidente grave que sofreu, em maio deste ano, na segunda especial do Rali de Portugal, nos primeiros metros da especial de Viana do Castelo, e do qual ainda recupera.

“É sempre um prazer vir aqui à Madeira, mas é muito difícil não poder participar neste evento que é, sem sombra de dúvida, um dos eventos que mais gosto do ano”, confessou. “Infelizmente aconteceu o que aconteceu, faz parte dos ralis, eu encaro isso de uma forma muito natural, mas estou aqui numa qualidade diferente, a acompanhar a minha equipa que tem aqui uma frota grande”, continuou, referindo-se à Citroen e a Stephane Lefebvre que está na Região com a sua viatura. “O meu carro vai ser guiado por um piloto do mundial, algo que nos orgulha muito”, garantiu.

José Pedro Fontes contou que tem auxiliado Lefebvre quando o piloto francês tem questões relacionadas com o rali e com as estradas, tempo, desgaste dos pneus, entre outros pormenores mais técnicos. “Acho que é fantástico para o rali termos cá um piloto que está em ativo no mundial de ralis numa equipa como a Citroen, é fantástico para o campeonato nacional e é fantástico para a nossa equipa termos o privilégio de ter um piloto do mundial a conduzir um dos nossos carros”, salientou.

Em relação à recheada lista de pilotos desta edição, o piloto disse que já é “o habitual na Madeira”. “É muito bom voltarmos a ter pilotos internacionais de renome”, defendeu, acrescentando que “pouco a pouco o rali está a voltar ao lugar que merece ter no panorama europeu de ralis”. “Eu considero-o um dos melhores ralis da Europa de asfalto e depois há algo que é único, a paixão que a Madeira tem pelas corridas de automóveis”, rematou.