Um evento que mobiliza gente de todas as idades
E mais uma vez repetiu-se o cenário: largas centenas de pessoas participaram na sessão de autógrafos do Rali Vinho Madeira, no Casino da Madeira, onde estiveram presentes 45 equipas. À hora em que era suposto encerrar esta iniciativa, pelas 23 horas, ainda muitos eram os adultos, jovens e crianças que aguardavam por um autógrafo, demonstrando assim o gosto que esta modalidade desperta em todas as faixas etárias.
Carlos Camacho, do Funchal, chegou antes das 19 horas para garantir um bom lugar na sessão de autógrafos. Tanto que se antecipou que conseguiu ser o primeiro da fila. “Venho cá todos os anos, gosto mesmo do rali, acompanho sempre este evento com a minha família”, explicou. Carlos Camacho tira pelos madeirenses, por isso o seu piloto preferido, tanto na corrida aos autógrafos como para uma vitória neste rali Vinho Madeira, é Alexandre Camacho. “Tenho fé que ele vai ganhar”, disse, desafiando o cansaço pelo gosto que tem por este tipo de desporto.
Bruno Vasconcelos, no ano transacto, foi o primeiro da fila, mas este ano a saída tardia do trabalho dificultou a repetição do mesmo feito. Porém, mesmo no meio da já longa fila, não desanimava. “Eu costumo vir todos os anos e trago sempre uma t-shirt para eles assinarem”, explicou. Este ano, para além da tradicional t-shirt, levou também um carro em miniatura de Giandomenico Basso para que o piloto italiano autografasse. “No ano passado trouxe duas viaturas, ele assinou e tenho em casa de recordação”, continuou. Escusado será dizer quem é que este funchalense quer que vença esta edição. Todavia, dos madeirenses, as preferências recaem sobre Miguel Nunes. “Acho que, como madeirense, merece ganhar”, defendeu.
Na sexta-feira de tarde e no sábado é garantido que Bruno Vasconcelos irá ver o rali na estrada. “Nos outros momentos, vou estar no trabalho com o rádio ligado às escondidas para a chefe não ver”, gracejou.
E para provar que o rali move adeptos de todas as idades, Diogo Sousa e Rodrigo Rodrigues, de 13 e 14 anos, respectivamente, dois amigos, chegaram 1h30 mais cedo para esta sessão. “Um dia gostava de experimentar andar num carro de rali, gosto de todos os que estão presentes, mas o meu preferido é o Bruno Magalhães, só que este ano não está”, salientou Rodrigo Rodrigues.
Foram momentos de convívio, de animação que duraram muito para além das 23 horas, prova viva de que o Rali Vinho Madeira tem um lugar especial no coração dos madeirenses e dos entusiastas do desporto automobilístico.