Observação positiva para o Rali Vinho da Madeira

Os relatórios de observação FIA e FPAK ao Rali Vinho da Madeira são muito positivos. José Paulo Fontes, presidente da Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira, revelou alguns pormenores daqueles documentos em que “foi bastante valorizada a alteração do centro nevrálgico da prova para instalações muito mais próximas do parque de assistência e concorrentes”. O documento da FIA “enaltece o envolvimento da população. É um grande privilégio para todos nós ver a forma como os madeirenses vivem o rali e isso foi muito valorizado nos relatórios dos observadores da FIA e da FPAK. Os relatórios não penalizaram o rali devido ao infeliz acidente que enlutou o final do evento. A Comissão Organizadora tem mantido um contato regular com a família e, entre outras ações de apoio, entregou as receitas da prova especial de abertura da prova num ato informal e discreto. Até à ocasião a organização do Rali Vinho da Madeira e o Club Sports da Madeira não foram notificados pelas autoridades competentes mas mantêm-se disponíveis para colaborar em todas as ações que venham a ser desencadeadas”. Ainda relativamente à monitorização e alcance da prova, “o AVE registou uma subida relativamente a 2021 e a valorização do alcance passou de 5,5 milhões de euros para 12,8 milhões de euros. Podemos dizer que o impacto, também económico, foi à volta de 15 milhões de euros no plano nacional e internacional. A grande força da televisão foi notória e foram registadas mais notícias positivas. Apenas no plano internacional foi sentido o efeito de algumas notícias negativas reportando o acidente trágico da última prova especial”. Em representação da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira e também na qualidade de Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado enalteceu “a preocupação da organização em levar o rali a todos os concelhos da Madeira. No que diz respeito ao município da capital garantiu a manutenção do apoio à organização e mostrou-se particularmente agradado com a decisão da organização do RVM de montar o Parque Fechado na Praça do Município”.

Conferência de Imprensa

O Club Sports da Madeira tem a honra de convidar V. Exas para uma conferência de imprensa que terá lugar na quarta-feira, dia 02 de novembro, pelas 18:00 na sede do Club Sports da Madeira, na Avenida Arriaga, a fim de apresentar as conclusões do relatório FIA sobre a edição deste ano do RVM e fazer um balanço final da prova.  Contamos com a vossa presença.

Como ficaram os campeonatos?*

FIA ERT Iberian Rally Trophy 1º Miguel Correia, 45; 2º Armindo Araújo, 43; 3º José Pedro Fontes, 40; 4º Alexandre Camacho e Pepe Lopez, 30; 6º Miguel Nunes, Ivan Ares e Paulo Meireles, 24; 9º Bruno Magalhães e Efren Llarena, 21.   Campeonato de Portugal de Ralis 1º Armindo Araújo, 142; 2º Miguel Correia, 118; 3º José Pedro Fontes, 105; 4º Bruno Magalhães, 71; 5º Ricardo Teodósio, 52; 6º Pedro Almeida, 33; 7º Paulo Neto, 32; 8º Pedro Meireles, 28; 9º Ricardo Moura, 28; 10º Paulo Caldeira, 24   Campeonato de Ralis CORAL da Madeira 1º Miguel Nunes, 125; 2º Alexandre Camacho, 92; 3º Filipe Freitas, 65; 4º Paulo Mendes, 57; 5º Pedro Paixão, 37; 6º José Camacho, 34; 7º Gil Freitas, 33; 8º Dinarte Baptista, 32; 9º Vítor Sá, 30; 10º Miguel Caires, 28.   * Classificação oficiosa e meramente informativa

Comunicado

A Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira e Direção de Prova lamentam informar que a jovem envolvida no incidente ocorrido durante a PEC 17 Rosário 2, acabou por não resistir aos ferimentos sofridos. Neste doloroso momento endereçamos os nossos sentimentos à família e amigos.

O que disseram os primeiros

Alexandre Camacho, 1º classificado “Tenho a sensação de missão cumprida, com perseverança e resiliência. Estamos muito satisfeitos por mais esta vitória e ser os primeiros a conseguir vencer esta prova cinco vezes. Neste rali nunca pensei no campeonato, o nosso grande objetivo era mesmo o triunfo.”   Miguel Nunes, 2º classificado “Este resultado sabe bem apesar de nunca poder imaginar que esta posição pudesse me deixar satisfeito. Tivemos um primeiro dia difícil e estamos satisfeitos com o que conseguimos hoje pois ganhamos todas as provas especiais do dia. Para além disso, não perdemos para os nossos adversários em pontuação no campeonato e este é um passo importante para a revalidação do título.”   José Pedro Fontes, 3º classificado “Acabou sendo um resultado satisfatório apesar de não ser este o nosso objetivo. Lamentamos a desistência do Bruno Magalhães com que vínhamos a discutir a vitória para o campeonato nacional. A vitória no CPR e a subida ao pódio absoluto têm sempre bom sabor.”   Armindo Araújo, 4º classificado “O quarto posto absoluto, segundo para o CPR, deixa-nos satisfeitos pois também nos permite estar mais próximos do nosso objetivo para a temporada, o título nacional. Já sabíamos que seria muito difícil poder lutar pela vitória absoluta que estava à mercê dos madeirenses. Foi um grande rali.”   Bernardo Sousa, 5º classificado “Tudo bem. Trabalhamos bastante para o futuro, sabemos das nossas virtudes e fraquezas e onde devemos melhorar. Rodamos cerca de 200 quilómetros em competição e isso irá nos permitir melhorar ainda mais para o restante campeonato nacional.”

João Silva dominou duas rodas motrizes

João Silva, 12º classificado absoluto, dominou no Rali Vinho da Madeira os acontecimentos no que toca aos utilizadores de viaturas com duas rodas motrizes. Na estreia com o Peugeot 208 Rally4, o piloto rapidamente se colocou na dianteira e cedo se distanciou de Rui J. Fernandes, em Renault Clio R3T, e Vítor Sá, com Citroën DS3 R3T, que discutiram as posições imediatas. Com o abandono de Fernandes, Sá ficou tranquilo no segundo posto da categoria e deixou caminho aberto à ida ao pódio do escalão de Miguel Caires com o Renault Clio Rally4.

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