No quarto e penúltimo parque de assistências do dia, todos os cinco primeiros classificados do RVM voltaram a trocar de pneus, seguindo a lógica que tem caraterizado as anteriores passagens pelo parque de assistências, onde, desta vez, saltou à vista a longa conversa que Alexandre Camacho e Pedro Calado tiveram com o chefe de mecânicos de equipa.
Está previsto no regulamento a realização do Super Rali / Rali 2, no terceiro e último dia de prova do RVM.
Podem participar as viaturas que desistiram na primeira etapa.
A pontuação obtida durante o Super Rali / Rali 2 conta como bónus na classificação dos respetivos campeonatos dos pilotos inscritos, mas não constarão na classificação geral do RVM.
Para participarem, os pilotos têm de informar a organização do RVM até uma hora antes da publicação da lista da ordem de partida para a segunda etapa, que acontece às 00:32.
Roberto Martins abandonou o RVM, na ligação entre a PE 8 - Terreiro da Luta 1 e o reagrupamento.
Após 8 PE do RVM, José Pedro Fontes está na frente da prova (58:36,9).
O segundo lugar é agora ocupado pelo madeirense Miguel Nunes (58:38,0).
Na terceira posição, e a encurtar distâncias, está Bruno Magalhães (58:49,1).
Alexandre Camacho está agora na sétima posição (59:42,1), após o furo no Citroen DS3 R5, na PE 6, Cidade de Santana.
"Estou desolado. O furo, ainda por cima, foi no início da classificativa, o que faz com que tenhamos perdido muito tempo. Já passei naquele sítio 50 vezes e nunca furei. Furei hoje. É preciso ter azar. Agora é andar!" Palavras de Alexandre Camacho depois de ter descido da primeira para a sétima posição da tabela após um furo logo no arranque da prova especial nº8 - o Terreiro da Luta1.
A dupla Paulo Moreira / Marco Macedo ficou fora do RVM após avaria mecânica, depois da PE 6 - Cidade de Santana 1.
Francisco Tavares / Luís Neves também se juntam à lista de desistências, após despiste na PE 7 - Ribeiro Frio 1.
Na 56.ª edição do RVM reeditam-se as provas noturnas, a partir das 20:53, com a realização de três PE: Cidade de Santana 2, Ribeiro Frio 2 e Terreiro da Luta 2, num total de 28 quilóletros e 120 metros.
Nesta altura, no parque de assistências, já se ultimam todos os pormenores necessários para que as viaturas possam sair para a estrada, durante a noite, nomeadamente ao nível da grelha de faróis.
Vítor Ferro abandona a prova após avaria mecânica no Toyota Yaris, na PE 6 - Cidade de Santana 1.
No mesmo percurso, o Citroen Saxo de Paulo Nunes também sofreu avaria mecânica e está fora de prova.
Depois de disputadas 5 PEC´s, os pilotos da frente aproveitaram o regresso ao parque de assistências para trocarem de pneus. A escolha foi unânime, com todos os carros a "calçarem" os RK5 da italiana Pirelli, enquanto que as viaturas que utilizam Michelin recorreram aos M31, mas houve outras atenções às viaturas: a equipa de José Pedro Fontes, por exemplo, fez uma limpeza minuciosa aos discos dos travões, enquanto que os mecânicos do madeirense Miguel Nunes, para além da verificação dos travões, mudaram também os quatro pneus, apostando em quatro novos RK5 Pirelli.
Alexandre Camacho deixa a liderança do RVM ao perder mais de um minuto para os principais adversários.
O piloto madeirense fez a maior parte desta especial com um furo no pneu do Citroen DS3 R5, que o obrigou a demorar mais de oito minutos neste percurso.
