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Foi no dia 3 de Novembro de 1909 que um grupo de jovens aficionados pelo desporto decidiram fundar um clube com o nome de Club Sports da Madeira.

As cores azul e branco dos equipamentos foram escolhidas por serem as do Colégio de Chatham House, em Inglaterra, onde Humberto dos Passos-Freitas, o grande animador e fundador do clube, tinha estudado. Com Humberto Passos-Freitas nesses tempos de fundação do CSM , estiveram,  J. M. Teodoro Passos Almeida, João Cabral, António da Costa, e António Vieira de Castro. Com a implantação da república, em Portugal em  outubro de 1910, os fundadores  do CSM foram identificados com os ideais monárquicos, o que lhes terá trazido alguns contratempos.  Apesar disso, os Estatutos foram aprovados em 16 de Novembro de 1910. Foram fundadores do clube: António da Costa, António Jardim ,Francisco da Costa, António Castro, John Welsh, Henry Miles, John Blandy, João Mendes Gomes, Ernest Francis, João Oliveira, Gabriel Dias, Henrique Vieira, Gastão Teixeira, João Cabral, Álvaro Sá Gomes e, claro, Humberto dos Passos Freitas. A abertura oficial do clube teve lugar a 15 de Janeiro de 1911, com uma sessão solene, a que se seguiu um jogo de futebol entre a sua equipa e a do Grupo Funchalense de Football, que venceu por 4-2. A prática do futebol ocupava um lugar central nos objectivos do clube. No entanto, muitas outras modalidades foram incentivadas pelo Madeira. Por exemplo, foi um dos fundadores da Liga Madeirense de Desportos Náuticos (1922), ou da Liga Madeirense dos Sports Atléticos (1925), hoje a Associação de Futebol da Madeira. Nos primeiros tempos, foram muitas as modalidades praticadas pelo clube: futebol (até 1964), vela, natação (com escola e equipa), pólo aquático, hóquei em campo, ténis, pugilismo, pesca, atletismo, tiro, hipismo... No entanto, o Madeira não se dedicava apenas ao desporto. Desde muito cedo que foram organizados bailes, algumas provas de automobilismo, torneios de bilhar, bridge e King. Em 1922, foi parte activa nas homenagens prestadas, no Funchal, a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, depois da histórica travessia aérea no Atlântico. Nas comemorações dos cinquenta anos, em 1959, sob a presidência de Manuel Inocêncio de Freitas, realizou-se a I Volta à Madeira em automóvel. Foi um grande êxito, logo desde o início, e tornou-se, com o tempo, o maior evento desportivo da ilha da Madeira. Depois de se ter afirmado como uma das provas principais do Campeonato Nacional de Ralis, com a conquista da Autonomia Politica, passa a se designar de Rali Vinho da  Madeira e integra o Campeonato da Europa de Ralis, tornando-se numa prova emblemática e de grande prestigio internacional,  é convidada a pertencer ao grupo fundador do IRC, International Rally Challenge, competição automóvel associada ao canal televisivo Eurosport, e que ajudou a relançar o automobilismo no continente Europeu.   O Rali Vinho Madeira é hoje o o maior  evento sócio desportivo da Madeira e um dos principais ralis do Campeonato de Portugal, sendo considerado como um dos melhores e mais cotados ralis, em asfalto.  A Ilha com a sua beleza inigualável é o palco, as nossas estradas  a grande “bancada” onde se realiza o maior convívio anual das famílias madeirenses.  Na celebração dos “ 60 anos da volta à ilha da madeira “ o Clube Sports da Madeira organizou uma prova desportiva para viaturas antigas e clássicas, que constituiu um enorme sucesso, só não se realizando no presente ano, devido à crise pandémica do Covid – 19. Também nas Modalidades Amadoras, particularmente, no Andebol, Voleibol, Badminton e tiro, as suas equipas, além de representarem a Região, a nível nacional, foram, várias vezes, vencedoras de títulos  nacionais, participando em competições internacionais, em representação do nosso País e algumas das suas atletas foram e são convocadas para integrar as seleções nacionais, numa clara aposta na formação e na afirmação dos valores das jovens desportistas da Madeira. Parabéns ao Centenário Club Sports da Madeira, o primeiro a ser fundado e o único  que ostenta, orgulhosamente, o nome desta Região Autónoma.    

Executivo madeirense emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de Joaquim Sá e Sousa

O Governo Regional e o seu Presidente, Miguel Albuquerque manifestaram "o seu mais profundo pesar pela morte, hoje, de uma das grande figuras do automobilismo madeirense, Joaquim Sá e Sousa".
Na mesagem: "O Executivo madeirense endereça à família enlutada, neste momento de grande tristeza, os mais sinceros pêsames e associa-se à sua dor. A Região endereça igualmente os mais sentidos votos de pêsames ao Clube Sports Madeira, clube onde Joaquim Sá e Sousa foi profícuo colaborador, sobretudo ao nível da organização do Rali Vinho Madeira, competição onde foi igualmente participante, tendo sido copiloto de Câncio Gonçalves e Janica Clemente, junto do qual alcançou, em 1977, um terceiro lugar no Rali Vinho Madeira. Ao longo de quase 60 anos, Joaquim Sá e Sousa, de 83 anos, foi comissário, chefe de troço e diretor de segurança, bem como ainda diretor da prova. Pertencia à direção do Club Sports Madeira e, nos últimos anos, foi o elo de ligação entre a organização e os comissários da FIA. É este ilustre Madeirense, com uma carreira profissional de relevo no sector dos Bordados, que o Governo Regional recorda, sublinhando os relevantes serviços por ele prestados em nome da Região, do Desporto e do automobilismo em particular".

RVM 2020 com nota positiva da FIA

Decorreu hoje, um a conferência de imprensa na sede do Club Sports da Madeira, onde foi efetuado um balanço final da edição de 2020 do RVM e apresentação do Relatório FIA.
Segundo José Paulo Fontes, Presidente da Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira, a edição de 2020 foi um sucesso em termos desportivos, competitivos e de saúde pública. Num ano pandémico era importante manter o prestígio da prova e o seu reconhecimento a nível internacional. O Relatório elaborado pelo observador da FIA Jacky Jung, comprova este sucesso, avaliando todo o trabalho da organização, nas diversas áreas com nota positiva. Pela primeira vez, não houve nenhum ponto negativo a assinalar.  O público e os adeptos tiveram um papel fundamental nestes resultados porque souberam ir para a estrada com a consciência de segurança, seguindo todas as recomendações da organização e das autoridades de saúde e fizeram do Rali uma festa.  José Paulo Fontes destaca a importância do apoio dos parceiros, patrocinadores, entidades oficiais e autoridades na realização da prova. Foi o trabalho conjunto que tornou possível o sucesso do rali e que faz do RVM um dos Ralis mais bem cotados a nível internacional.  A edição de 2020 foi muito competitiva. Segundo Pedro Araújo, Diretor da Prova, isso ficou demostrado com a vitória do piloto madeirense Miguel Nunes. Os pilotos da Madeira estão a nível dos melhores pilotos nacionais e da Europa. Nesta conferência participou também Francisco Freitas da Presspower, empresa parceira do RVM, que apresentou o relatório do impacto da prova ao nível da mídia. A edição de 2020 superou em termos de comunicação e notoriedade as edições anteriores, sendo veiculadas 855 notícias, com um impacto superior a 1 milhão e 200 mil euros.  Estas notícias tiveram destaque na imprensa Italiana, imprensa nacional e sobretudo na imprensa regional, que tem um grande papel na divulgação da prova e da imagem da Madeira. Destaca-se a emissão da RTP Madeira para cobertura do RVM, que através da RTP Internacional chega a 40 milhões de lares, por todo o mundo. Esta divulgação essencial para aumentar a visibilidade e prestígio da prova.  

Conferência de Imprensa

O Club Sports da Madeira tem a honra de convidar V. Exas para uma conferência de imprensa que terá lugar na quinta-feira, dia 24 de setembro, pelas 18:30 na sede do Club Sport da Madeira na Avenida Arriaga, a fim de apresentar o relatório FIA sobre o RVM 2020. Contamos com a vossa presença.

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