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Como vai o Campeonato de Portugal de Ralis?

Também devido ao adiamento e cancelamento de eventos, só se realizaram até agora dois ralis de um calendário nacional com sete. O primeiro, disputado em fevereiro, foi o Rali Serras de Fafe e Felgueiras em que o vencedor foi Armindo Araújo, este ano ao volante de um Skoda Fabia R5 Evo. Na segunda posição e, apesar de algumas dificuldades, classificou-se Bruno Magalhães, enquanto o lugar mais baixo do pódio ficou na posse de Ricardo Teodósio, depois do campeão nacional também ter mostrado um ritmo inferior ao do ano anterior. Já no começo de julho teve lugar o Rali de Castelo Branco e aí foi novamente Armindo Araújo a vencer e as posições do pódio mantiveram, na medida em que Bruno Magalhães levou o Hyundai i20 R5 ao segundo posto e Ricardo Teodósio foi terceiro. Quarto, Pedro Meireles somou o seu primeiro resultado do ano e, depois de contrariedades, José Pedro Fontes caiu para a sétima posição e está agora numa posição em que urge começar a somar boas classificações para recuperar da sua desvantagem no campeonato. Classificação: 1º Armindo Araújo, 69,32; 2º Bruno Magalhães, 51,52; 3º Ricardo Teodósio, 39,78; 4º José Pedro Fontes, 25,71; 5º Miguel Correia, 24; 6º Manuel Castro, 20; 7º Pedro Meireles, 16; 8º João Barros, 13; 9º António Dias, 9; 10º Adruzilo Lopes, 7; 11º Luis Mota e Gil Antunes, 5; 13º Fernando Teotónio, 2; 14º Paulo Neto, Paulo Caldeira e Luis Mota, 1.

Como vai o Campeonato da Madeira de Ralis Coral?

Com o adiamento e cancelamento de eventos devido à pandemia vigente, só se disputou até agora o Rali da Calheta, primeira das cinco provas que compõem este ano a temporada regional da modalidade. Miguel Nunes esteve sempre na frente da classificação apesar de ali estrear o Skoda Fabia ão apesar de ali estrear o Skoda Fabia 5 Evo. O piloto resistiu bem à pressão, nos quilómetros iniciais de Alexandre Camacho, que desistiu bem cedo após saída de estrada e agora fica coma necessidade de obter resultados muito positivos para recuperar do seu atraso na pontuação. Nunes também soube controlar os ímpetos de Pedro Paixão que se revelou muito forte na costa sudoeste da ilha coma primeira versão do Skoda Fabia R5. Igualmente forte esteve Rui Pinto a beneficiar de um novo acerto do competitivo Ford Focus RS WRC. Numa prova em que estiveram presentes muitos pilotos do campeonato nacional, em evidência estiveram também dois pilotos com Porsche 997 GT3, Filipe Freitas e Gil Freitas, e ainda Filipe Pires, regressado à competição madeirense com o Mitsubishi Lancer Evo X. Rui Jorge Fernandes dominou entre os utilizadores de viaturas com tração dianteira. Classificação: 1º Miguel Nunes, 29; 2º Pedro Paixão, 21; 3º Rui Pinto, 17; 4º Filipe Freitas, 14; 5º Gil Freitas, 12; 6º Filipe Pires, 10; 7º Rui J. Fernandes, 8; 8º António Dias, 6; 9º Vítor Sá, 4; 10º André Silva, 2; 11º Nuno Ferreira, Miguel Caires, José Jarimba, Américo Gouveia, Cláudio Nóbrega, Filipe Silva, Bruno Coelho, Rui Nunes, Ricardo Gonçalves, Filipe Pequeneza, Ângelo Escórcio, Eduardo Alves, João Ferreira e João Quintal, 1.

"Nunca como hoje o sucesso do Rali esteve nas mãos dos madeirenses"

O Vereador João Pedro Vieira, que tutela o pelouro do Desporto na CMF, visitou esta tarde o centro de operações do Rali Vinho da Madeira.  No âmbito da visita, o Vereador deixou “Uma palavra de incentivo a todos aqueles que estão envolvidos na organização da prova, porque este é de longe o maior evento desportivo, social, cultural e também com grande impacto económico na Região Autónoma da Madeira”. A segurança é também uma das preocupações de João Pedro Vieira, que acredita que “Nunca como hoje o sucesso do Rali esteve nas mãos dos madeirenses” e reforça o apelo que tem vindo a ser feito nos últimos dias para o cumprimento das recomendações de segurança, “Que este ano inclui uma recomendação adicional que é utilizar máscara e manter o distanciamento social”.  O Rali Vinho da Madeira estende-se por muitos quilómetros e no seu entender “é possível que cada um e nós se coloque em segurança e cumpra com as regras das Autoridades de Saúde e da Organização da Prova”.

Equipas apresentam-se

Amanhã, 6 de agosto, decorrerá a apresentação das equipas ao público. A cerimónia terá lugar a partir das 21h30 com centro nevrálgico na Praça do Povo, infraestrutura que recebe desde o ano passado o pódio e parques fechados do Rali Vinho da Madeira. O programa desta apresentação compreende a passagem das equipas com os seus carros de competição pelo pódio e, posteriormente, uma volta, entre a Praça da Autonomia e a Rotunda Sá Carneiro, pela Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses. Para além das verificações administrativas e técnicas iniciais, esta será uma boa ocasião para os muitos aficionados da modalidade poderem ver mais de perto os nomes que corporizam a competição bem como observar e sentir o caraterístico roncar das viaturas de rali.

Lendas do RVM: Henri Toivonen

Henri Toivonen é um dos nomes mágicos dos ralis e também um, como muitos outros, que fazem parte da história do Rali Vinho da Madeira. O finlandês passou pela Madeira em 1984, numa fase de impasse da sua carreira mundial, e levou o Porsche 911 SC com as bonitas cores do seu patrocinador ao lugar mais alto do pódio. Esse acabaria por ser um dos últimos triunfos do piloto num ano em que foi apenas segundo classificado no Europeu com o exigente modelo que tripulava. Toivonen nasceu em agosto de 1956 e começou nos ralis em 1975 com um Simca Rallye 2. Tripulou vários outros carros em que deu nas vistas e foi recrutado pela equipa Talbot para tripular um dos Sunbeam Lotus com que viria a vencer o Ralyi RAC. Passou depois pela Opel com um Opel Manta 400 que, como posteriormente com o Porsche, não era um carro competitivo na altura. Em 1984 passou para a poderosa equipa Lancia e demorou algum tempo a obter resultados. Já com o Lancia Delta S4, voltou a vencer o Rally RAC em 1985 e o Monte Carlo de 1986. Viria a falecer em maio desse ano depois duma saída de estrada na Volta à Córsega.

BPI e RVM um compromisso de longa data

O BPI é mais uma vez Patrocinador Oficial do Rali Vinho da Madeira, uma parceria que tem vindo a ser renovada desde 1998. A edição deste ano do RVM conta com o Troféu BPI que atribui um prémio monetário aos três pilotos mais rápidos inscritos no troféu. O Diretor da Área Açores e Madeira do BPI, Carlos Lopes, afirma que “O Rali Vinho da Madeira é um dos mais importantes eventos motorizados do país, fruto do empenho e profissionalismo da Comissão Organizadora, staff e voluntários, para o BPI faz todo o sentido renovar a ligação histórica com o RVM, que constitui um motor da promoção turística e económica da região”.  

Verificações são já amanhã

É já amanhã, 6 de agosto, que têm lugar as verificações administrativas e técnicas iniciais da 61ª edição do Rali Vinho da Madeira. As verificações administrativas decorrerão entre as 15h00 e as 18h30 ao ar livre na Praça CR7 e a primeira verificação às viaturas participantes pelos comissários técnicos decorrerá, tal como em 2019, no pontão norte do Porto do Funchal. Estes atos costumam receber a atenção dos muitos fãs da modalidade no arquipélago que veem nesta uma ótima oportunidade para verem mais de perto os seus ídolos bem como poderem observar os muitos pormenores das máquinas que, na estrada, permitirão a emoção da velocidade e da competição.

Esperamos estar fortes

Vencedor das três últimas edições do Rali Vinho da Madeira, Alexandre Camacho apresenta-se à partida para “tentar lutar pelo pódio e com a esperança de sermos competitivos para também tentar nova vitória. Temos a desvantagem de não ter rodado muito com o caro devido ao que aconteceu na Calheta mas esperamos ter um bom ritmo e que o trabalho desenvolvido np último teste nos permita estar fortes. A pressão com que vou encarar este rali é igual ao que acontecia no passado pois já em 2019 também estava “obrigado” a vencer e a conseguir uma boa pontuação”. Com 40 anos de idade, Alexandre Camacho deu os primeiros passos nos ralis em 2001 com um Toyota Yaris Tripulou inúmeras viaturas e na última década esteve ao volante de Peugeot 207 S2000, Porsche 993 GT3, Peugeot 208 T16 e, até ao final do ano passado, Skoda Fabia R5. Estreia-se na Calheta com um Citroën C3 R5. Do seu palmarés nesta modalidade constam seis títulos madeirenses absolutos (2008, 2009, 2015, 2017, 2018 e 2019) assim como a conquista do FIA European Rally Trophy em 2018.

As classificativas do RVM (Dia 2)

PE 9 e 13 – CÂMARA DE LOBOS Câmara de Lobos entrou para o Rali Vinho da Madeira e disputa-se entre o Caminho das Fontainhas e a Est. Ribeira Garcia. Está dividida praticamente em duas metades, a primeira em subida e a segunda em descida. Alterna algumas retas com sequências de curvas muito técnicas e até mesmo algumas sequências de “ganchos” a favorecerem o espetáculo. Também junta zonas de floresta e agrícolas com áreas de casario. Acessos: Por Câmara de Lobos: Cam. Velho Igreja, Cam. Francelheira e Cam. Luzirão   PE 10 e 14 – PONTA DO SOL Ponta do Sol teim início na Est. Vale e Cova do Pico e evolui em zonas muito rápidas em que pelo meio surgem alguns ganchos até ao Carvalhal, zona tradicionalmente de espetáculo nos arruamentos vizinhos ao estádio municipal e a partir tem início uma descida que se torna arrepiante nos últimos metros antes da ribeira da Madalena do Mar Acessos: Pela Ponta do Sol: pelo Cam. Lombo do Meio, pela est. Eng. Ribeiro de Sousa e ER 222   PE 11 e 15 – PONTA DO PARGO Esta é uma prova especial cuja classificação é na maior parte das vezes determinada pela destreza dos pilotos devido ao ser muito exigente nas sequências de ganchos longos e curvas em ambas as direções muito próximas. O seu piso vai do bastante húmido na zona ladeada por árvores ao muito seco e abrasivo nas zonas descobertas. Como é toda muito idêntica ao longo de toda a sua extensão, obriga a boas notas de andamento. Acessos: Pela Ponta do Pargo: caminho municipal que dá acesso ao Pedregal e Serrado   PE 12 e 16 – ROSÁRIO Cruza a ilha na linha imaginária entre São Vicente e a Riveira Brava desde o Rosário à Serra d’Água, passando pela Encumeada. Requer muita condução na subida até à Encumeada e posteriormente uma grande temeridade na descida vertiginosa até final. É uma das provas especiais que junta mais espetadores no Rali Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, requer deslocação atempada pelo início e final.

As classificativas do RVM (Dia 1)

PE 1 e 5 – CAMPO DE GOLFE Esta prova especial tem início na ER 207, após a entrada do campo de golfe local e inclui uma pequena sequência de retas até ao Santo da Serra. Daí e até à Fonte de Santo António, o percurso é bastante sinuoso e estreito. Posterior à também muito veloz evolução até à Ribeira de Machico e Portela que antecede nova zona plana até à Serragem no Santo da Serra. Acessos: Pelo Santo da Serra: no cruzamento com a Est. Fonte de Santo António e pelas EM Caramanchão e EM Lombo das Faias. Por Machico: Na Ribeira de Machico (Atenção: Saída de Emergência) e Portela pelo Cam. Fajã dos Rolos. Pelo Porto da Cruz: pela ER 108 (Atenção: Saída de Emergência)   PE 2 e 6 – PALHEIRO FERREIRO A ER 201, vulgo Caminho dos Pretos, é a “catedral” dos ralis madeirenses e no passado poucas eram as provas que não a incluíam no seu itinerário. É realizado “a subir” entre o Palheiro Ferreiro e o Terreiro da Luta com um traçado que mistura quase na perfeição as zonas rápidas com aquelas a requererem muita técnica. Acessos: Pelo Funchal: pelo Cam. São João Latrão, pela Rua Nova Curral dos Romeiros e na Choupana, pelo Cam. Meio e Cam. Terço   PE 3 e 7 – BOAVENTURA Boaventura foi durante longos anos o único troço cronometrado disputado unicamente na zona norte da ilha. Durante muitos anos esteve também ausente do itinerário do Rali Vinho da Madeira. Requer muita técnica na constante mudança entre subidas e descidas e zonas rápidas e lentas num percurso por vezes estreito entre a Boaventura e o Arco de São Jorge. Acessos: Sem estradas alternativas de acesso, recomenda-se a deslocação atempada pelo início e final da classificativa.   PE 4 e 8 – CIDADE DE SANTANA Introduzida há 12 anos no itinerário do Rali Vinho da Madeira tem início nas imediações do centro da freguesia da Ilha e termina na Est. Eiras. É realizada praticamente sempre em subida, exceção feita a algumas zonas planas e muito rápidas. No seu percurso existem zonas muito técnicas em que surgem alguns “ganchos”. A sua disputa é muitas vezes marcada por condições climatéricas diversas da do resto da ilha. Acessos: Por Santana: pelo Cam. Queimadas, pela Est. Padre Agostinho J. Cardoso, pela Rua Joaquim S. Branco (Atenção: Saída de Emergência) e pelo Cam. Feiteira do Nuno.

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