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Verificações têm lugar esta tarde

As sempre concorridas verificações administrativas e técnicas iniciais bem como a selagem de turbos do Rali Vinho da Madeira têm lugar estar tarde, a partir das 18:00 horas. Estes processos serão efetuados este ano na Praça do Mar e Pontão Norte do Porto do Funchal e não no CIFEC, como vinha sendo hábito há já muitos anos. Tal como na sessão de autógrafos, são muitos os madeirenses que não costumam perder mais esta oportunidade de estarem próximos e conviverem com os seus ídolos.

Shakedown e Qualifying são amanhã de manhã

É já amanhã de manhã, entre as 09:00 e as 13:00 horas que terão lugar os Shakedown e Qualifying do Rali Vinho da Madeira. Estas sessões terão lugar no mesmo sítio que nas anteriores edições, entre a Estrada dos Cardais e a ER 224 com passagem pelas imediações do Santo da Serra, assim como o Parque de Assistência remoto estará localizado no Parque Desportivo de Água de Pena. O programa terá início com duas passagens de reconhecimentos para os pilotos prioritários, a que se segue a disputa do Qualifying, sessão que determinará, pela sua classificação, a ordem pela qual os concorrentes que a cumpram escolham a sua ordem de partida para o rali. Após o Qualifying terá lugar o Shakedown, aberto a todos os concorrentes inscritos na competição.

Itinerário do Rali alterado em 2019

O itinerário do Rali Vinho da Madeira de 2019 surge com algumas alterações ao figurino adotado nas últimas edições da prova. Apesar de ser mantido o número de provas especiais, registam-se algumas modificações no percurso, bem como a reintrodução de outras classificativas. Logo na manhã de sexta-feira, 2 de agosto, as duas passagens por Campo de Golfe surgem mais extensas do que eram no passado. Este troço cronometrado volta a ter início nas imediações do Campo de Golfe mas, após a descida para a Fonte de Santo António, passa agora a subir o Lombo das Faias, seguir até à Portela e depois descer rumo à Referta, já bem próximo do Porto da Cruz. A tarde de sexta-feira também surge modificada. Agora a caravana disputa Serra d’Água, o inverso de Rosário, e segue para a Boaventura, localidade reintroduzida no programa com a bonita classificativa que leva os concorrentes daí até São Jorge, antes da disputa de Santana. Já no sábado, 3 de agosto, e logo a abrir o dia de competição, Câmara de Lobos é feita no sentido inverso ao que vinha sendo utilizado nas últimas edições. Se Ponta do Sol e Rosário surgem iguais ao passado, Ponta do Pargo é agora mais curta. Nesta prova especial cumprida no extremo este da ilha, agora volta a ter início na localidade que a nomeia mas o percurso competitivo termina antes das Achadas da Cruz e não nas imediações da Santa do Porto Moniz.

Estacionamento gratuito no Estádio da Madeira

A Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira e a Direção do Clube Desportivo Nacional acordaram disponibilizar o acesso gratuito aos parques de estacionamento do Estádio da Madeira no horário em que se cumprem as terceira e quarta provas especiais, Palheiro Ferreiro 1 e 2, às 10h12 e 13h26 da próxima sexta-feira, 2 de agosto. O troço cronometrado do Palheiro Ferreiro é o mais extenso do Rali Vinho Madeira e, para além da icónica passagem pelo Chão da Lagoa, inclui o famoso “salto da Choupana” nos arruamentos de acesso ao Estádio da Madeira, uma das zonas de grande espetáculo do evento.

Como vai o FIA Iberian Rally Trophy?

O Rali Vinho da Madeira integra o FIA European Rally Trophy através da zona ibérica desta competição, FIA Iberian Rally Trophy. Este troféu começou no final de fevereiro com o português Rali Serras de Fafe. O espanhol Dani Sordo trouxe ao nosso país um Hyundai i20 R5 e não deu quaisquer hipóteses à concorrência. Nas posições imediatas ficaram os melhores no campeonato português da modalidade, Ricardo Teodósio, Miguel Barbosa, Ricardo Moura e José Pedro Fontes. Um mês depois, o Rallye Sierra Morena, centralizado em Córdoba, marcou a primeira etapa espanhola desta competição. “Pepe” Lopez foi o vencedor na frente de dois pilotos com Hyundai i20 R5, Ivan Ares e Surhayen Pernia. Roberto Blach, num Citroën C3 R5, foi quarto na frente do espetacular Daniel Bendomas, em Peugeot 208 R2, e Emma Falcon num outro Citroën C3 R5. Quase a meados de maio, Tenerife e o Rally Villa de Adeje, uma novidade do troféu deste ano, receberam o terceiro dos seis eventos que compõem o calendário. Na ilha canária mais próxima da Madeira foram os Hyundai i 20 R5 a ditar as leis com Ivan Ares a triunfar na frente de José António Suarez e Surhayen Pernia e Francis Lopez. Após o Rali Vinho da Madeira ficarão por cumprir os ralis Princesa de Asturias em setembro e Casinos do Algarve em novembro. Classificação: 1º Ivan Ares, 70; 2º “Pepe” Lopez, 38; 3º Daniel Sordo, 32; 4º José António Suarez, 30; 5º Alejandro Calderon e Surhayen Pernia, 25; 7º Ricardo Teodósio, 24; 8º Miguel Barbosa e Roberto Blach, 20; 10º Francisco Lopez, 19; 11º Ricardo Moura e Emma Falcon, 16; 13º Domingo Guerra, 15; 14º José Pedro Fontes, 13; 15º Gustavo Espinel, 11; 16º Bruno Magalhães, 10; 17º Armindo Araújo, 6; 18º Alberto Heller Ancarola, 5; 19º José Macias, 4; 20º Pedro Heller Ancarola, 2; 21º Pedro Almeida, 1.

Como vai o Campeonato de Portugal de Ralis?

O Campeonato de Portugal de Ralis teve início quase no final de fevereiro com o Rali Serras de Fafe. No que toca ao campeonato nacional, Ricardo Teodósio foi soberano e terminou com importante vantagem para Miguel Barbosa, segundo. Ricardo Moura perdeu muito tempo com a sua ordem de partida e completou o pódio. José Pedro Fontes foi quarto na frente de Bruno Magalhães que ali regressou à competição em Portugal. A competição rumou passado um mês a São Miguel e no Azores Rallye imperou o piloto “da casa”, Ricardo Moura. Já a grande distância do vencedor, Bruno Magalhães bateu Ricardo Teodósio num interessante duelo pelos dois lugares mais baixos do pódio. Miguel Correia e António Dias completaram o lote dos cinco primeiros classificados. Já no começo de maio, Mortágua recebeu a caravana do CPR para uma prova com luta entre quatro pilotos pelo triunfo. José Pedro Fontes estava na frente mas despistou-se já bem perto do final, deixando caminho livre para que Ricardo Teodósio obtivesse a sua segunda vitória do ano. Na segunda posição quedou-se Armindo Araújo, na frente de Miguel Barbosa. Pedro Meireles foi quinto com o VW Golf GTi R5 antes desta unidade também ter sido afetada pelos princípios de incêndio que marcaram os primeiros meses do modelo. No final de maio a competição voltou à estrada para o Vodafone Rali de Portugal. Na prova também a contar para o WRC foi Armindo Araújo quem marcou o ritmo e subiu mais alto num pódio em que Bruno Magalhães e Ricardo Teodósio voltaram a ocupar, por esta ordem, os lugares mais baixos. Pedro Almeia e Diogo Salvi ocuparam as posições imediatas. Na terceira semana de junho o campeonato foi a Castelo Branco. Armindo Araújo repetiu o sucesso da prova anterior após um animado despique com Ricardo Teodósio, segundo. Miguel Barbosa bateu José Pedro Fontes numa luta semelhante pelo terceiro posto. Bruno Magalhães ocupou a quinta posição. Após o Rali Vinho Madeira, em que Pedro Meireles regressa com o renovado VW, ficam por cumprir três ralis, Terras d’Aboboreira, Vidreiro e Casinos do Algarve. Classificação: 1º Ricardo Teodósio, 109,18; 2º Armindo Araújo, 87,44; 3º Bruno Magalhães, 65; 4º Miguel Barbosa, 56,82; 5º Ricardo Moura, 46,39; 6º Pedro Almeida, 42; 7º José Pedro Fontes, 38,18; 8º António Dias, 27; 9º Miguel Correia, 22; 10º Paulo Meireles, 18; 11º Gil Antunes, 15; 12º Daniel Nunes, 15; 13º Pedro Meireles, 14,42; 14º Hugo Lopes, 13; 15º Diogo Salvi, 12; 16º Joaquim Alves, 12; 17º Manuel Castro, 9; 18º Paulo Neto, 9; 19º José Merceano, 3; 20º Filipe Nogueira, 2; 21º Manuel Pinto, João Marcelino, Rafael Cardeira, Paulo Caldeira, Hugo Araújo, Francisco Esperto e Nuno Caetano, 1.

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