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Últimos bilhetes para a bancada da Avenida do Mar

Já são poucos os lugares disponíveis na bancada colocada na Avenida do Mar para assistir a 1ª Prova Especial de Classificação, denominada Avenida do Mar – Centro Internacional de Negócios da Madeira. Os últimos bilhetes serão vendidos na Secretaria do Club Sports da Madeira, na Avenida Arriaga nº. 43 e no Secretariado do Rali Vinho da Madeira, no Madeira Tecnopolo, piso -1. Garanta o seu lugar!

Bruno Magalhães: “Objetivo é vencer no campeonato nacional”

Para Bruno Magalhães, 2019 tem sido “uma temporada em que as coisas não correram como desejaria. Os resultados não correspondem aos objetivos que havíamos traçado. Para o Rali Vinho da Madeira a Sports & You realizou um grande esforço e estamos a trabalhar bastante para que passemos a estar mais competitivos na segunda metade do campeonato. Este é um rali de que gosto muito e onde normalmente somos rápidos. O nosso principal objetivo nesta participação é vencer em termos de Campeonato de Portugal de Ralis e recuperar pontos”. Bruno Magalhães tem 39 anos e nos últimos 20 tem participado regularmente em ralis. O piloto de Lisboa já venceu por quatro vezes o Rali Vinho da Madeira, em 2011, 2012, 2014 e 2015, foi vice-campeão da Europa em 2017 e três vezes campeão nacional, de 2007 a 2009. Após vários anos a marcar presença no ERC com viaturas diversas, Magalhães encontra-se este ano a disputar o Campeonato de Portugal de Ralis com um Hyundai i20 R5 e é, nesta altura, terceiro classificado nesta competição.

Miguel Nunes: “Discutir os primeiros lugares”

O balanço da temporada de Miguel Nunes é “bastante positivo. Ganhamos dois ralis e estamos na luta pelo campeonato que continua em aberto. Temos vindo a melhorar prova a prova e com base nesse trabalho que queremos discutir os primeiros lugares neste Rali Vinho da Madeira. É muito difícil apontar à vitória pois a lista de inscritos é muito boa, com pilotos muito fortes. A prova é muito longa e tudo pode acontecer. Depois de uma ou duas classificativas vamos ter melhor noção do nosso potencial pois há 5 ou 6 pilotos com hipóteses de vencer”. Miguel Nunes tem 38 anos de idade e iniciou a sua carreira nos ralis em 2005 com um Citroën C2. Numa carreira marcada por várias pausas, o piloto conquistou inúmeras vitórias tanto na classe e competições monomarca como ao nível absoluto. Foi campeão de ralis da Madeira em 2010, 2012 e 2014. Este ano, aos comandos dum Hyundai i20 R5, venceu em Machico e na Ribeira Brava e é segundo classificado no campeonato.

60 anos de Rali: O Rali nos anos 2010

Esta última década do Rali Vinho da Madeira começou com o domínio da Skoda em 2010. A marca checa, com o Fabia S2000, monopolizou o pódio através do belga Freddy Loix, seguido da equipa de fábrica com Jan Kopecky e Juho Hanninen. Nos dois anos seguintes foi o português Bruno Magalhães quem venceu. O piloto de Lisboa, aos comandos de um Peugeot 207 S2000 seria em ambas as edições seguido pelo madeirense Vítor Sá numa viatura idêntica. Em 2013, com o rali na Taça da Europa, seria novamente o modelo da casa de Sochaux a triunfar, desta feita pelas mãos de Giandomenico Basso que, dessa forma, igualava o recorde de triunfos alcançado nos anos 1970 por Américo nunes. Este seria também um ano de viragem para os ralis internacionais com o estatuto do Rali Vinho da Madeira. A prova madeirense passaria a integrar no ano seguinte o FIA European Rally Trophy, competição em que permanece integrada. Tal como a música, cada vez mais eletrónica, o som lírico dos motores aspirados dos S2000 cederia a vez ao som abafado e rouco dos mais eficientes R5, uma fórmula que se tem revelado de sucesso. Bruno Magalhães obteria, em 2014 e 2015, mais dois triunfos, agora ao volante do Peugeot 208 T16, e juntava-se a Américo Nunes e Giandomenico Basso no grupo dos pilotos com um póquer de vitórias. Em 2016 José Pedro Fontes levou o Citroën DS3 R5 ao posto mais alto do pódio colocado na Avenida Arriaga, frente ao clube organizador da prova. Ao mesmo palanque voltava a subir um madeirense em 2017. 13 anos depois de Vítor Sá, Alexandre Camacho abriria o champanhe no tejadilho do seu Peugeot 208 T16. Em 2018 o pódio passou para a Praça do Povo mas quem fazia a festa voltava a ser Alexandre Camacho, desta vez aos comandos de um Skoda Fabia R5.

Rui Pinto é o decano do Rali

Rui Pinto, com 56 anos, participou pela primeira vez no Rali Vinho da Madeira em 1983 e em 2019 arrancará pela 27ª vez para a prova organizada pelo Club Sports Madeira. O campeão da Madeira da Produção de 1995 e 2006 e VSH de 2017 já alinhou nesta competição com viaturas tão díspares como um Nissan Sunny 1.2, Opel Kadett GT/E, Opel Manta 2.0, Opel Corsa GSi, Ford Sierra RS Cosworth, Ford Escort RS Cosworth, Mitsubishi Lancer Evo V, Ford Escort Maxi, Mitsubishi Lancer Evo VII, Subaru Impreza STi, Mitsubishi Lancer Evo IX, Mitsubishi Lancer Evo X ou o atual Ford Focus WRC. O piloto está “satisfeito com o balanço desta temporada. O Ford Focus revelou-se uma boa aposta pois, até agora e em três anos de competição, apenas desistimos uma vez devido a problema mecânico. No Faial alinhamos com o Skoda Fabia R5 pois quisemos preparar o Ford da melhor maneira para este Rali Vinho Madeira em que apostamos numa toada rápida e na conquista dum bom resultado”.

Casino da Madeira abre portas para sessão de autógrafos

No dia 30 de julho as equipas concorrentes ao RVM 2019 estarão no Casino da Madeira para uma sessão de autógrafos. Esta evento faz parte do programa social e é obrigatório para pilotos notoriedade e para pilotos FIA, no entanto é aberto a todos os concorrentes que assinalem essa opção no acto da inscrição. Até ao momento estão confirmadas 55 equipas. Esta é uma oportunidade para o público poder interagir com os concorrentes e para ver de perto as viaturas que irão para a estrada na edição deste ano do RVM. A sessão de autógrafos decorrerá entre às 21:30 e às 23:00 horas, no entanto o espaço estará aberto a partir das 19:30. O Casino da Madeira tem sido, nos últimos anos, o palco desta iniciativa que recebe centenas de fãs.

Vítor Sá: “Andar rápido e divertir”

Vítor Sá regressou em 2019 aos ralis e o “começo de época foi complicado. Faltamos à primeira prova e tivemos que montar de raiz toda uma estrutura. Trabalhámos bastante e temos sempre vindo a melhorar. Tivemos que enfrentar concorrência forte mas o nosso trabalho tornou o nosso carro mais fácil e com que eu esteja mais à vontade. O balanço, por agora, é bastante positivo. O Rali Vinho Madeira é bastante difícil e há que ser “feito com cabeça”. Há muito que aprender e agora teremos mais concorrentes na nossa classe. Vamos tentar andar rápido, nos divertir e, se possível, vencer em todas as categorias em que possamos estar inseridos”. Vítor Sá tem 54 anos e iniciou-se nos ralis no final da década de 80 do século passado. Com os seus 11 títulos regionais, foi durante muito tempo sinónimo de ralis na Madeira. O vencedor do Rali Vinho da Madeira de 2004 foi campeão em 1992, ininterruptamente entre 1999 e 2007 e ainda em 2011. Após longa pausa na carreira, está em 2019 de volta aos ralis e é, com o seu Citroën DS3 R3T, um dos principais animadores das competições reservadas a utilizadores de viaturas de duas rodas motrizes na ilha.

60 anos de Rali: O Rali nos anos 2000

Já na década de 2000, o Rali Vinho Madeira manteve a inércia de anos anteriores e nunca baixou de forma na cena internacional da modalidade. No simbólico ano 2000, outrora argumento para inúmeros textos ficcionais, Piero Liatti ainda conseguiu fazer ganhar um Subaru mas nos anos seguintes a Peugeot fez razia pois venceu todas edições até 2004. Sobretudo com o 206 WRC que sempre se mostrou um carro quase perfeito nas nossas estradas. Em 2001 Adruzilo Lopes alcançou um objectivo há muito perseguido tanto por si como pela equipa da Peugeot Portugal e no ano seguinte Andrea Aghini obteve o sucesso naquela que foi, até agora, a sua última aparição na Madeira. A estrutura portuguesa dirigida por Carlos Barros voltou a ganhar em 2003 com Miguel Campos. Ao longo de todos estes anos os lugares do pódio foram monopolizados por este modelo que deixa imensas saudades junto dos fãs. Com os WRC banidos de todos os campeonatos que não o mundial, Vítor Sá dispunha de um Peugeot 306 a máquina ideal para trazer os pilotos madeirenses de novo ao topo da classificação do Rali Vinho da Madeira. E foi exactamente isso que o piloto conseguiu em 2004, 29 anos depois doutro concorrente insular o ter logrado. Este foi um marco incontornável na carreira de alguém que dominou uma década de automobilismo local mas também a expressão do vigor que a modalidade detinha no arquipélago. Em 2005 Renato Travaglia, piloto que detém também muitos fãs na ilha, foi o único a conseguir vencer com um S1600 (Renault Clio) num ano em que deveria ter ganho Giandomenico Basso. O italiano redimiu-se nos dois anos seguintes e ainda em 2009 sempre com o Fiat Punto S2000 e por pouco não o conseguiu de novo em 2008, ano em que quem abriu o champanhe foi Nicolas Vouilloz, posteriormente campeão do IRC.

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