Curiosidades do Rali: 6 vencedores à partida

À partida da 64ª edição do Rali Vinho da Madeira irão estar seis anteriores do evento. Os pilotos que já subiram ao degrau mais alto do pódio da organização do Club Sports da Madeira são com o número 4 - Miguel Nunes, 5 - Alexandre Camacho, 6 - José Pedro Fontes, 11 - Giandomenico Basso, 23 - Adruzilo Lopes, e 39 - Vítor Sá. Alexandre Camacho é também, com cinco triunfos, o recordista de vitórias no evento. O piloto madeirense venceu em 2017 com um Peugeot 208 T16 R5, em 2018 e 2019 em Skoda Fabia R5 e em 2021 e 2022 com Skoda Fabia Rally2 Evo. Do palmarés constam quatro pilotos com quatro triunfos, Américo Nunes, primeiro em 1968, 1969, 1970 e 1977, sempre com Porsche 911S, Giandomenico Basso, vencedor em 2006, 2007 e 2009 com Fiat Punto S2000 e 2013 ao volante de Peugeot 207 S2000, Bruno Magalhães, triunfante em 2011 e 2012 num Peugeot 207 S2000 e 2014 e 2015 em Peugeot 208 T16 R5 e Andrea Aghini, melhor em 1992 em Lancia Delta Integrale, 1994 e 1998 com Toyota Corolla WRC e 2002 usando Peugeot 206 WRC.

Lutar pela vitória

José Pedro Fontes alinha no Rali Vinho da Madeira com o habitual Citroën C3 Rally2 e pretende “andar pelos lugares do pódio e, se possível, lutar pela vitória. Este é um rali de que gosto bastante e fui o último não madeirense a vencê-lo. Vamos tentar adotar um bom ritmo e avaliar, troço a troço, onde estamos. Em Machico conseguimos uma boa toada e vamos voltar a tentar estar fortes e andar depressa sem, claro, desvalorizar a concorrência”. Fontes tem 47 anos de idade e a sua esteia em ralis aconteceu em 1997 com um Seat Ibiza GTi. Ao longo da sua carreira tem representado marcas como a Fiat ou Renault e desde 2015 que defende as cores da Citroën. Vencedor do Rali Vinho da Madeira em 2016, ano em que também venceu o FIA ERT Iberian Rally Trophy, o piloto dispõe de títulos em várias disciplinas do desporto automóvel e nos ralis foi campeão nacional absoluto em 2015 e 2016 com um Citroën DS3 R5. É terceiro no Campeonato de Portugal de Ralis.

Entrega de materiais aos concorrentes com grande afluência

Cumpre-se hoje mais uma etapa no programa do Rali Vinho da Madeira 2023, com a entrega do material e toda a documentação aos concorrentes. O processo começou às 10h da manhã, no Secretariado do Rali, Escola Profissional Atlântico Edifício Marina Fórum. Na primeira hora, 18 equipas, das 85 inscritas, já tinham levantado a documentação e o material necessário para a prova. A pasta entregue inclui cadernos de itinerários, mapas, identificativos para os condutores e elementos da assistência, placa de assistência e placa auxiliar, números de competição, autocolantes de publicidade e informações importantes para as verificações documentais, técnicas e para o Parque de Assistências. 

Não sei que esperar

Simone Campedelli regressa ao Rali Vinho da Madeira, “uma prova de que me lembro, desde miúdo, quando fazia parte do campeonato europeu e de muitos dos meus ídolos terem participado. É um rali que me faz recordar quando era apenas um fã. Devo agradecer à organização e à The Racing Factory, que permitiram que isto acontecesse. Desportivamente, não sei que posso esperar mas quero aproveitar cada um dos momentos em que estarei no carro. Vamos dar o nosso máximo e ver, classificativa a classificativa, onde andamos. É tudo uma incógnita. A única certeza é o grande prazer de estar à partida”. Com 37 anos cumpridos esta semana, o italiano, que defende as cores do fabricante indiano de pneus MRF com um Skoda Fabia Rally2 Evo, estreou-se em 2004 com um Citroën Saxo VTS. Daí e até 2009 utilizou várias versões de Mitsubishi Lancer Evo. Entre 2010 e 2013 esteve ao volante de viaturas de tração dianteira e, a partir daí, Peugeot 207 S2000, Ford Fiesta R5, VW Polo GTi R5 e, nos últimos anos, Skoda Fabia Rally2 Evo. Compete regularmente no ERC, é o atual campeão italiano de ralis em asfalto e obteve ainda os títulos júnior, em 2011, de duas rodas motrizes, em 2012, e o troféu de ralis de terra de 2007 no seu país.

Mensagem do Presidente do Governo Regional da Madeira para a edição de 2023 do RVM

É com enorme satisfação que vou assistir à realização do Rali Vinho Madeira, reconhecido como uma das melhores provas automobilísticas a nível Europeu. O Rali Vinho Madeira é o cartaz de todos os Madeirenses. Mais do que uma festa para os de fora, é uma festa nossa. É a nossa alma que dá vida à festa na estrada. É um orgulho para o povo madeirense ter uma prova com esta natureza, altamente competitiva, como tem acontecido ao longo dos anos.  É também um cartaz importante de divulgação e de promoção da Região no exterior. O nosso rali – a nossa volta, como alguns carinhosamente ainda lhe chamam, recordando o nome original – tem tido um forte crescimento competitivo ao longo dos anos. E os nossos pilotos, para grande satisfação dos madeirenses, souberam acompanhar esse crescimento, apresentando-se com viaturas ao nível das que vêm de fora, passando até a ganhar o rali. Estou convicto de que será mais uma grande festa, excelentemente organizada, como é hábito, pelo Club Sports da Madeira. E onde também uma vez mais, os madeirenses que forem ver o rali para a estrada darão exemplos cívicos, cumprindo as normas de segurança, não ultrapassando as barreiras e assistindo à prova em locais que não ofereçam perigo. Em nome do bem comum, é importante que a festa do Rali Vinho Madeira seja feita em segurança. Resta-me desejar a todos um bom Rali e que se mantenham seguros na estrada e fora dela. Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira Miguel Filipe Machado de Albuquerque

Alterações à circulação no Centro do Funchal

São incontornáveis os constrangimentos no trânsito provocados pelo Rali Vinho da Madeira. A Câmara Municipal do Funchal, e em especial o vereador com o pelouro do trânsito, Bruno Pereira e a sua equipa, trabalharam no sentido de encontrar alternativas que minimizem os possíveis transtornos que podem surgir, no decorrer do RVM 2023, relacionados com o condicionamento e interrupção de diversas vias no centro do Funchal. A alternativa para quem pretende atravessar a Cidade é a Cota 40, que estará a operar na sua normalidade. Para quem utiliza transportes públicos, serão criadas paragens alternativas numa quota superior, libertando as ruas da baixa. Bruno Pereira deixa um conselho “evitar deslocações desnecessárias”, reduzindo ao máximo o número de pessoas que precisam de circular no centro da cidade. Os mapas em anexo explicam de forma detalhada as alterações na circulação automóvel, desde o dia 02 de agosto, onde terão lugar os reconhecimentos, até ao sábado 5 de agosto com o final da prova.

Bons pontos para o campeonato

Armindo Araújo estreia na Madeira um Skoda Fabia RS Rally2. O campeão nacional adianta que “o Rali Vinho da Madeira é uma prova que conhecemos bem e que é muito exigente, muito técnico. Pretendemos, acima de tudo, um bom rali e terminar nas posições cimeiras. Os principais candidatos à vitória são os pilotos madeirenses e o nosso objetivo é estarmos na luta pela vitória para o CPR e arrecadar bons pontos para esse campeonato. Esta edição será ainda um maior desafio devido à estreia do nosso carro nestas estradas. Não temos ainda uma base de acerto para este modelo e isso obrigará a trabalho redobrado na obtenção de uma configuração interessante. Vamos ter que trabalhar muito mas não é isso que nos deita abaixo…”  Araújo tem 45 anos de idade e o seu primeiro rali foi em 2000 com um Citroën Saxo VTS, ano em que venceu a Promoção. No ano seguinte venceu, com a mesma viatura, o Troféu Saxo. Desde então representou a Citroën, Mitsubishi e Mini e alcançou muitos títulos. Foi campeão mundial de Produção em 2009 e 2010 e sete vezes campeão nacional absoluto. Os cetros nacionais foram alcançados em 2003 e 2004 com um Citroën Saxo Kit-Car, em 2005 e 2006 com Mitsubishi Lancer Evo VIII MR, 2018 ao volante de Hyundai i20 R5 e 2020 e 2022 em Skoda Fabia Rally2 Evo. É quarto classificado no Campeonato de Portugal de Ralis.

Assinatura de Protocolo Câmara Municipal do Funchal e Club Sports da Madeira

Foi hoje assinado um protocolo de cooperação entre o Club Sports da Madeira e a Câmara Municipal do Funchal, um acordo que tem por objeto a cooperação financeira, o apoio com meios técnicos e logísticos para o RVM 2023. Em termos financeiros o apoio da autarquia ronda os 51 800,43€ (cinquenta e um mil, oitocentos euros e quarenta e três cêntimos), parte da verba: 1 815€ (mil oitocentos e quinze euros) será afeta ao programa “Jovem Atleta” e 49 985,43 (quarenta e nove mil novecentos e oitenta e cinco euros e quarenta e três cêntimos), destinados à organização do Rali Vinho da Madeira 2023. Pedro Calado, Presidente da Câmara Municipal salientou a importância da prova, com um alcance internacional muito elevado e com grande importância para a Cidade do Funchal, quer pelas provas especiais que decorrem na Avenida do Mar e no Parque Ecológico, quer pela localização do pódio, Parque Fechado e Parque de Assistências. José Paulo Fontes, Presidente da Comissão Organizadora, aproveitou a oportunidade para pedir desculpa aos funchalenses e a agradecer a sua compreensão, pelos constrangimentos na mobilidade de quem circula no Funchal, estando previstos entre 25 000 e 30 000 pessoas para assistir à primeira PEC “Cidade do Funchal”.

Não correr riscos

O espanhol Diego Ruiloba estreia-se, com um Citroën C3 Rally2, no Rali Vinho da Madeira, uma prova de que "só ouvi falar e é um dos ralis mais bonitos do mundo, que esteve no Europeu e por onde passaram os melhores pilotos. Competir contra os locais é muito difícil. O nosso objetivo é rodar o máximo de quilómetros possível e ficarmos a conhecer melhor o carro, tendo em vista a nossa preocupação principal que é o Campeonato de Espanha. Todos nos dizem que é um rali muito complicado mas, pela nossa parte, não vamos correr riscos porque o nosso objetivo é rodar e pouco nos importa ser quartos ou quintos”. Ruiloba tem 22 anos de idade e deu os seus primeiros passos nos ralis em 2019 com um Peugeot 208. Esteve sempre nos primeiros lugares da sua classe. Em 2021 esteve aos comandos de um Suzuki Swift Sport e venceu ao nível absoluto e entre os pilotos juniores no troféu instituído pela marca japonesa em Espanha. O ano passado a viatura utilizada foi um Peugeot 208 Rally4 e venceu a Peugeot Rally Cup Ibérica. Como prémio, este ano defende as cores da Citroën com um C3 Rally2 e é quinto no campeonato espanhol depois de subir duas vezes ao pódio.

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