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Lista de inscritos com os números de competição atribuídos

Alexandre Camacho- Skoda Fabia R5 é o número 1. Armindo Araújo-Hyundai I20 R5 tem o  número 2. Ao espanhol José Maria Lopez- Citroen C3, actual líder do Supercampeonato de Espanha, foi atribuído o número 5. Vencedor na Madeira por quatro vezes, o piloto italiano, Giandomenico Basso-Skoda Fabia R5, vai competir no RVM 2019 com o número 7 Um Campeão Regional em título e Campeão do FIA/ERT, Alexandre Camacho, o Campeão Nacional Armindo Araújo, e o actual líder da competição Ricardo Teodósio Skoda Fabia R5 com o número 3, encabeçam a lista, hoje apresentada. Destaque também, para o regresso à Madeira de Bruno Magalhães-Hyundai I20 com o número 4. Recorde-se que Bruno Magalhães foi Campeão da Europa de Ralis em 2017. Lista de Inscritos - Troféu Europeu de Ralis e Troféu Ibérico de Ralis Lista de Inscritos - Campeonato Madeira Ralis Coral  

José Pedro Fontes: “To reverse tendencies this year”

            José Pedro Fontes’ current season “has not been going too well. Now, at the Rally Vinho Madeira, a competition we are fond of and that we already know, to which we have adapted well and where we feel comfortable, we want to reverse this tendency so that we manage to obtain a good result”.             Born in 1975, the Citroën Vodafone Team racer is one of the Portuguese competitors with one of the most eclectic careers in motor racing. He holds titles from various echelons, was the rally National Champion in both 2015 and 2016, having also won, in this same year, the Rally Vinho Madeira and the FIA Iberian Racing Trophy. He has already raced for brands such as Fiat, Renault and, these last few years, Citroën. Currently he stands in seventh place at the Portuguese Rally Championship.

Bruno Fernandes: “A pensar no campeonato”

Atual líder do campeonato madeirense do grupo RC3, Bruno Fernandes estabelece “até então, um balanço positivo. Começamos a temporada com três vitórias nas três primeiras provas e fomos segundos na quarta. Infelizmente, no último rali desistimos devido a um problema elétrico quando estávamos novamente no segundo posto. No restante ano, queremos apenas terminar os dois ralis em falta entre os três primeiros no grupo de forma a tentarmos ser campeões do agrupamento e dos utilizadores de carros de duas rodas motrizes”. Quase a completar 34 anos de idade, Fernandes iniciou-se nos ralis há cerca duma década e, tendo sido sempre um dos pilotos a discutir as primeiras posições nos escalões em que militou, conta com os títulos no grupo RC4 e Troféu Eng. Rafael Costa em 2015 e em 2018.  

60 anos de Rali: O Rali nos anos 1970

No começo da década de setenta, os cabelos ficavam maiores na proporção em que os Porsche 911 eram cada vez mais cobiçados pela população pois o modelo dominou o primeiro quarto do decénio. Uma das máquinas saídas de Zuffenhausen já detinha mesmo o cognome de Bomba Verde e ao seu volante estava o inevitável Américo Nunes que, além de ganhar o rali tanto em 1970 como em 1977, ainda conseguiu ser segundo em 1972 e 1971, precisamente atrás doutro Porsche, o de Giovanni Salvi. 1974 foi ano de crise energética quando a OPEP decidiu reduzir drasticamente a extracção do “ouro negro”. Em ano também de mudanças políticas drásticas em Portugal, a competição automóvel esteve proibida no nosso país e a Volta à Madeira em Automóvel não se realizou. Até essa altura, no entanto, o palmarés já havia voltado a democratizar-se pois em 1972 e 1973 haviam ganho os Fiat 125 S e Opel 1904 S de Luis Neto e Gomes Pereira. Carros simples, relativamente rápidos mas decididamente robustos para enfrentar as agruras que a velocidade média imposta determinava. No ano que se seguiu à Revolução dos Cravos, a vitória coube novamente a um madeirense. João Clemente “Janica” Aguiar e o seu Ford Escort eram os ídolos dos “aceleras” da Dinky Toys. Já com os anos 80 à espreita, quis levar-se a prova ao cobiçado Campeonato da Europa. Para promover o evento veio até à Madeira uma jovem esperança finlandesa chamada Ari Vatanen. Nome que, posteriormente, seria um dos sinónimos de rali, como o puderam perspetivar todos os que assistiram às suas longas atravessadelas a acenar ao público com o braço de fora do Ford Escort RS com que venceu em 1978. A alegria dos fervorosos adeptos locais só voltou a ter par com a confirmação da entrada no “Europeu”. A década terminou com o triunfo do italiano Tony que embasbacou miúdos e graúdos com o Lancia Stratos, qual objeto voador não identificado a rasar as estradas da ilha. Debruçados das suas tendas na obrigatória romaria campista da época às nossas serras, os espetadores não resistiram ao apelo do carro com um motor Ferrari Dino nem ao ímpeto de Adartico Vudafieri com o menos elegante mas valoroso Fiat 131 Abarth. 

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